Comentarista de arbitragem diz que não marcaria pênalti em Borré: “Lance normal”

Diori Vasconcelos, da Rádio Gaúcha, fez críticas à decisão tomada por Rafael Klein

Um lance polêmico iniciou a vitória do Inter sobre o Juventude neste sábado a partir de um pênalti de Cipriano em Borré no primeiro tempo. Já na reta final antes do intervalo, o árbitro Rafael Klein foi chamado pelo VAR e marcou a penalidade máxima após fazer a revisão no monitor. Em seguida, o colombiano bateu e fez o primeiro dos seus dois gols no jogo.

Mas, para o comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha e Grupo RBS, Diori Vasconcelos, o lance “foi normal” e não deveria ter sido assinalado como penalidade máxima.

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“Ao meu ver, o contato no lance faz parte de uma disputa normal, algo inerente ao futebol. Nem todo uso do braço é necessariamente faltoso, e, analisando pela câmera de trás do gol, fica claro que ambos usam o braço na jogada — um puxão de camiseta de um lado e o uso do braço do outro. Não identifico uma ação clara de infração por parte do jogador do Juventude que justificasse a marcação do pênalti. O meu entendimento é de que o lance foi normal”, disse Diori, antes de ampliar:

“No entanto, é importante contextualizar que a comissão de arbitragem orientou os árbitros de vídeo a terem uma linha de interferência mais baixa. Isso significa que, em situações interpretativas como esta, não há restrição de que o árbitro seja chamado”.

Juventude protestou contra lance em Borré

No mesmo momento da marcação da penalidade máxima, o Juventude protestou em suas redes sociais e citou até uma suposta má vontade da Federação Gaúcha de Futebol. “Ai ai ai a arbitragem conseguiu achar pênalti no lance. Mas que vontade que a FGF tem de prejudicar os outros. VAR chamou o Rafael Klein. Mas não teve absolutamente nada no lance”, escreveu o perfil oficial do Ju durante a partida.

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