Levando em conta somente os resultados finais de campo, a gestão de Marcelo Medeiros no futebol do Inter não conseguiu devolver ao clube o protagonismo que o torcedor esperava. Com mandato perto do fim, o presidente já sabe que vai se despedir da principal cadeira do Beira-Rio sem títulos conquistados.
Por obra da mudança de calendário imposta pelo coronavírus, que fará Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil só terminarem no início de 2021, o Inter via no Gauchão a oportunidade de taça no ano. Mas caiu para o Grêmio por 2×0 na final do returno e se despediu do torneio que já não vence desde 2016.
“A parada do futebol tira da nossa gestão três competições, que não terminarão em 2020. A chance de termos um título na nossa gestão era o campeonato regional. Mas o Inter não gira em torno da nossa gestão”, contemporizou Medeiros em entrevista nesta segunda-feira à Rádio Bandeirantes.
Desde modo, a gestão Medeiros se encerrará sem títulos – a não ser que o Conselho Deliberativo aprove o fim do mandato para após a conclusão das atuais competições em 2021. Inicialmente, o Inter tem eleições marcadas entre novembro e dezembro.
O único título do Inter nos último quatro anos foi a Recopa Gaúcha de 2017 nos pênaltis contra o Ypiranga. A competição, embora tenha caráter oficial, ainda é considerada simbólica no futebol do Rio Grande do Sul.