Com Grêmio no horizonte, Douglas Costa admite que repensou carreira por tantas lesões: “Será que devo jogar?”

Sem conseguir ter uma grande sequência de jogos como titular da Juventus nas últimas temporadas, sempre brecado por lesões, o meia-atacante Douglas Costa admitiu frustração no aspecto físico em entrevista ao site “The Player’s Tribune”.

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Ele revelou brincar constantemente com o lateral brasileiro Alex Sandro dizendo que costuma ter mais “ressonâncias” que partidas:

“Tem momentos que você quer… “Pô, será que eu realmente devo jogar esse esporte? Porque eu jogo, machuco, jogo, machuco”. E depois tu acaba olhando na TV, acaba vendo aquela paixão e fala “Caraca, eu faço aquilo ali também fácil”. É isso que me mantém vivo, mantém tipo: “Eu vou, porque eu tenho capacidade pra fazer essa coisa”, entendeu? Brincando com o Alex Sandro, que joga comigo, eu falei: “Cara, tenho mais ressonância que presença em campo”. Fazer ressonância de novo, aquele som da ressonância… É um bagulho que é meio louco. Aí você fala: “Pô, Douglas tem um potencial para ser um dos melhores do mundo, mas as lesões atrapalham’”, declarou.

O brasileiro revela ter começado a buscar ajuda extracampo para entender a falta de regularidade:

“Isso me incomoda, de fato. Você ter um potencial de ser um cara gigantesco e acaba, por culpa minha ou não, não sei te dizer hoje, não consigo estar naquele top. Isso acaba, às vezes, me incomodando… E quando as lesões apareciam, eu ficava me perguntando: “O que eu estou fazendo de errado? Por que eu não estou rendendo, não consigo ter sequências?. Isso acabava me machucando, procurei vários tipos de ajuda. Não sei se já ouviu falar, um coach mental, é tipo não um psicólogo, mas uma pessoa que acaba trazendo coisas da tua infância que afetam no teu eu hoje. Eu comecei com isso”, concluiu.

Jogador admite prejuízo com tantas lesões – Foto: Reprodução

Voltar ao Grêmio, Douglas Costa?

Recentemente, em declaração ao Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, Douglas Costa projetou cumprir os dois anos restantes de contrato com a Juventus e depois “conversar” com o Grêmio, quando terá 31 de idade.

“Eu ainda tenho dois anos e meio na Juventus. E após isso o Grêmio está nos pensamentos de retorno. Estou há 10 anos fora do país e é uma coisa que se aproximar da família seria fenomenal. Está quase na hora”, prometeu.

Formado nas categorias de base do tricolor, o jogador esteve entre os profissionais de 2008 ao início de 2010, quando foi vendido ao Shakhtar Donetsk.

 

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