Antes peça central no time do Inter e titular absoluto, o volante Rodrigo Dourado inicia uma nova temporada de maneira diferente, enfrentando contestações e não tendo a titularidade totalmente assegurada. A chegada de outros jogadores da posição, como Bruno Gomes e Gabriel, põe em risco a sua própria continuidade no clube – aos 27 anos, ele está no profissional desde 2015.
Recentemente, as conversas entre Dourado e Damac FC, da Arábia Saudita, não avançaram embora o Inter tenha autorizado a negociação. Oficialmente, o discurso da direção segue de apoio ao jogador, mas o clube não deverá se opor em caso de novas ofertas.
“Rodrigo Dourado está absolutamente integrado ao nosso grupo. Houve uma proposta lá atrás que não caminhou. Temos plena noção e certeza de que ele ainda tem muito para dar”, disse o vice de futebol Emilio Papaléo após a derrota de sábado, fora, para o Ypiranga.
No único jogo no Beira-Rio dos titulares até agora, o técnico Alexander Cacique Medina montou o meio de campo com Liziero e não Dourado. A ideia era acelerar a saída de jogo e ter um meio mais móvel. O treinador ainda busca o seu camisa 5 ideal:
“Não quero especificar um nome só. Estamos trabalhando de forma muito meticulosa, buscando as melhores alternativas. No futebol de hoje é necessário ter diferentes características nesta posição. Jogadores mais intensos, com melhor passe, outros que interpretem um futebol associativo, jogadores altos com bom jogo aéreo para que possamos escolher aquele que melhor se adapta à partida”, comentou Medina em coletiva recente.
Dourado, que já tem 293 partidas pelo Inter, ainda foi citado no polêmico áudio de Paulo Paixão no final do ano passado, quando, a um amigo particular, o ex-coordenador da preparação física sugeria a “permuta” com outros clubes de Cuesta, Dourado e Patrick. Do trio, apenas o último foi embora.
