Em meio às profundas dificuldades financeiras, o Inter vive uma quarta-feira de onda de demissões de funcionários de setores variados do clube. Ao todo, serão mais de 60 pessoas desligadas, dentre eles nomes conhecidos da torcida como Iarley, que trabalhava nas categorias de base e Fabiano, do Relacionamento Social.
No balanço final de 2020, o clube encerrou com o maior déficit de sua história, de R$ 90 milhões, o que motiva a direção a, desde já, promover ações para equilibrar as finanças. Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta semana, o presidente Alessandro Barcellos relatou dificuldades com contas básicas e a necessidade de vender jogadores:
“Precisamos vender jogador para pagar a água, a luz, o dia a dia. Queremos que isso acabe no Inter. Seguiremos vendendo jogadores para o Brasil e para o mundo, mas reinvestir este dinheiro para seguir fazendo boas equipes”, salientou o mandatário.
Iarley não continuará trabalhando no Inter – Foto: Arquivo/InterO clube calcula reduzir em R$ 1,5 milhão as despesas mensais com as novas saídas. E elas se somam aos desligamentos já ocorridos de jogadores, o que poderá aliviar as contas em até R$ 6 milhões, segundo o Globoesporte.com.
No ano passado, em época parecida, o Inter, ainda na gestão Marcelo Medeiros, também organizou uma leva de demissões e nomes conhecidos como Índio e Fabiano Baldasso deixaram seus postos no clube.