Cinco ideias já divulgadas por Alessandro Barcellos, novo presidente do Inter até 2023

Confira alguns dos pensamentos já conhecidos do novo presidente colorado, eleito nesta terça-feira

Com 56,8% dos votos (16.522 votos), contra 33,05% de José Aquino (9.600 votos), além dos 565 (1,9%) votos em branco e 2.354 (8,1%) votos nulos, Alessandro Barcellos – ex-vice de futebol do clube nesta temporada de 2020 – foi eleito nesta terça-feira como novo presidente do Inter até 2023.

Listamos, abaixo, cinco ideias que Barcellos já divulgou durante a campanha e que tentará colocar em prática – leia, também, a exclusiva do novo presidente ao Zona Mista:

Veja também:
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– Impor meta de, em até dois anos, ter 40% do elenco formado na base e quatro titulares no mínimo vindos da base

Promover “imersão” dos reforços contratados à história do Inter, apresentando o passado, feitos, títulos, entre outras coisas, para acelerar o processo de adaptação e “entendimento” do que é o clube

Alterar o formato atual das redes das goleiras do Beira-Rio para o chamado “véu de noiva”, como era antigamente

Ter executivos encarregados de cada área do clube, não apenas no futebol

Um coordenador técnico específico no departamento de futebol profissional, que será o elenco entre o time de cima com a base

Confira aspas de Alessandro Barcellos em sua coletiva da vitória na eleição:

Pacificar o clube:

“Tenho certeza que todos são grandes colorados e estarão conosco daqui para frente. Um abraço aos três doutores, (Cristiano) Pilla, Guinther (Spode) e (José) Aquino. Quero dizer que conto com eles para fazer um Internacional ainda mais forte. Aliás, nossa primeira meta é pacificar o clube e unir os colorados, é um compromisso do qual não abriremos mão nem um dia no nosso mandato. Tenho certeza que essa votação nos dá credibilidade e legitimidade para isso”

Apoio dos atletas:

“Eu conheço o grupo de atletas. Por óbvio, não utilizei isso no período eleitoral, mas tive muitas manifestações deste grupo no sentido de que reconheciam o trabalho que fizemos e, enfim, torciam por nós”

Coudet:

“O Eduardo Coudet não tem participação (no planejamento para 2021), ele é um ex-treinador do Internacional, que trabalhou comigo, mas que não tem participação”

Ciência de dados para fazer contratações:

“Temos que dar mais protagonismo no sentido de que essas informações e dados prevaleçam, ou ao menos estejam em um grau de igualdade com os demais componentes que fazem parte, por exemplo, das contratações. No futebol, vamos precisar fazer contratações com eficiência, com a utilização de critérios. Não vamos apontar se vão ser dois, quatro, dez reforços, vamos fazer uma avaliação mais profunda”

Miguel Ángel Ramírez:

“O perfil é este mesmo (de Ramírez). Mas estamos vivendo um momento diferente. Temos treinador com história, conseguindo encaixar o modelo de jogo. Não vamos passar por cima da instituição. Vamos fazer uma imersão. Sentir ambiente, ideias, como está o vestiário para enfrentar essas 13 rodadas que faltam. Sem que a ânsia de já colocar o projeto substitua o interesse do Inter”

Base:

“Chamamos vários jovens e colocamos no plantel profissional (em 2020). Para treinar junto com os jogadores que lá estavam, para adquirir bagagem, convivência. Isso foi fundamental para eles estarem no estágio que estão hoje. Em 2015, tínhamos 37% dos jogadores da base (no plantel profissional). Caímos para 17%, e, hoje, temos 34%, e vamos chegar, sem dúvida nenhuma, a, no mínimo, 40%”

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