
Durante o programa Seleção SporTV, o ex-jogador e atual comentarista Walter Casagrande deu o seu ponto de vista sobre o caso do atleta do Inter, Edenilson, que acusou Rafael Ramos, do Corinthians, de ter sido racista no final do empate em 2×2 dos dois times no sábado, pelo Brasileirão, no Beira-Rio. Casão disse sempre acreditar na vítima e se emocionou ao lembrar que também sofre preconceito por ser dependente químico.
“Eu acredito na pessoa que é a vítima da injúria racial. Eu não vejo motivo da pessoa usar algo doloroso para ela e para as pessoas negras, no meio de uma partida de futebol, se de fato não se sentiu ofendida. Claro que o Rafael pode ter falado algo que, por ser português, não se entende direito. Existe a possibilidade, mas eu acredito no Edenilson. Que é um cara íntegro. Os jogadores pararam para ouvir o Edenilson”, disse Casagrande, para depois completar:
“Preconceito é uma das coisas mais nojentas que existe em uma sociedade. Não só racismo e homofobia. No meu caso, por eu ser dependente químico, eu sofro ataques o tempo todo. No início isso me fazia mal. Eu sofria, cara. Mas eu não tenho que provar nada para gente preconceituosa. Quem é preconceituoso não tem o interesse em te ouvir falar”.
Rafael Ramos, já na madrugada de sábado, foi liberado pelos policiais após o pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que terá auxílio do Instituto Geral de Perícias (IGP) para um laudo da leitura labial do jogador do Corinthians no momento do suposto ato.
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