Cantou de galo? Jean Pyerre revela o que pensou quando viu Fuchs de guarda armada

Uma das cenas mais curiosas da briga generalizada do Gre-Nal da Arena, inédito pela história da Libertadores, que terminou em 0x0 e com oito jogadores expulsos, foi o zagueiro Bruno Fuchs de guarda armada – como um autêntico boxeador – encarando Jean Pyerre.

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Ambos mantêm uma desavença de longa data e o gremista, por exemplo, ironizou na web o zagueiro rival após o vice do Inter na Copa do Brasil do ano passado. Frente a frente durante a briga, acabaram não indo às vias de fato e Jean Pyerre, nesta terça-feira, no Bola Nas Costas, da Atlântida, falou o que pensou quando viu o oponente “armado”.

Rodrigo Adams, jornalista: A gente vê nas tuas redes sociais que tu gosta muito do humorista Nego Di, nosso parceiro aqui da rádio. O que tu acha mais engraçado: as piadas do Di ou o gesto que o Fuchs fez pra ti no Gre-Nal? (risos)

Jean Pyerre: Nem tenho o que dizer. As piadas do Nego Di são mais engraçadas.

Luciano Potter, jornalista: Quando a gente fala da briga a gente acaba dando risada. Quem brigou mesmo foi o Paulo Miranda e o Moisés, que acertaram mais o ar do que qualquer parte do corpo humano. O que quem esteve ali dentro pode falar?

Jean Pyerre: Eu parto do princípio que quando tu tem recursos de todas as situações às vezes tu acaba sendo uma pessoa que tu não é. É aquela coisa que se dizia na rua onde eu cresci: tu tá com teus amigos e tu quer peitar, fazer isso, aquilo. Eu apenas estava voltando de lesão e, querendo ou não, a gente não pode pensar nisso. Já pensou se eu brigo e pego cinco jogos de punição? Só quem está ali sabe. Muito fácil cantar de galo pra ti ou fazer jeito pra ti. Ou dizer “pode vir, pode vir”. Ou mandar mensagem pra algum amigo teu. Tu tem que ser o que tu é sempre. Não pelo local que tu está. O que aconteceu foi pelos nervos de todo mundo. Há momentos que tu está por brigar, mas tem que esperar e separar. Eu pensei mais no sentido de jogar. Imagina pegar cinco jogos? Estou pra jogar, não pra brigar.

Veja o diálogo a partir de 48:15

Além de Jean Pyerre, relembre outras falas dos envolvidos na pancadaria:

Edenilson: “Sabíamos da importância daquele jogo, primeiro Gre-Nal em Libertadores, todos queriam vencer e dar o melhor para a torcida. Complicado falar disso, foi um péssimo exemplo que demos para o Brasil, mas já passou, a gente tem que aprender com os erros e não repeti-los”, comentou, ao Fox Sports.

Cuesta: “A gente precisa, de forma geral, reconhecer que não foi legal. Dos dois lados, não demos o exemplo que deveríamos dar. Serve de lição pra frente e pros próximos clássicos”, disse, ao UOL Esporte.

Praxedes: “Não entendi nada. Pior que eu não entendi nada também. Se alguém souber por favor me avisa aí”, falou, em live no Instagram.

Paulo Miranda: “O que eu tenho para falar só é que foi um bom jogo. Histórico de jogador violento nunca tive”, destacou, à Rádio Gre-Nal.

Pepê: “Futebol não é o que aconteceu naquele dia. Todo mundo estava pilhado. Aprendemos com os erros e com certeza vou levar para a vida”, frisou, ao Globoesporte.com.

Luciano: “Todos jogadores se arrependem. A gente nem gosta de falar, pois é algo que não representa o que é o futebol. Mas temos que ter isso em mente para não se repetir, pois é um péssimo exemplo para toda sociedade”, comentou, também ao UOL.

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