Não está nos planos de Léo Moura, ex-lateral-direito do Grêmio, virar treinador de futebol. Já de fora dos gramados, ele prefere ficar no esporte de outra maneira, mas relembra, por exemplo, quando atuava como uma espécie de “auxiliar” de Renato Portaluppi com o grupo de jogadores – ele atuou no tricolor gaúcho entre 2017 e 2019 e ganhou Libertadores, Recopa Sul-Americana e Gauchão.
“Não quero ser treinador. Depois que eu saí do Grêmio, montei um escritório para cuidar de jogadores. Era uma coisa que eu queria. E toco meus projetos sociais e minhas escolas de futebol. Estou ligado ao futebol, mas desse jeito. Eu até voltaria, mas não para ser treinador direto. Eu faria parte de uma comissão técnica. Fazer aquela transição da base para o profissional, aquele elo ali. Me via dentro disso. Tenho história e experiência”, disse Léo Moura, em entrevista ao jornalista Duda Garbi.
Léo Moura conta que, no Grêmio, algumas vezes os jogadores iam nele primeiramente para que a demanda ou necessidade chegasse até Renato:
“O treinador não consegue tomar conta de tudo e precisa de uma pessoa para fazer o elo. Eu, com o Renato, já fazia mais ou menos isso no Grêmio. Com o elenco. Porque os caras sabiam que eu tinha muita ligação com o Renato. E a figura dele ali é muito grande no clube. Muitas vezes os jogadores não iam falar direto com ele, então me “usavam” para ter um interlocutor. Isso deu muito certo. Eu ajudava os dirigentes de uma forma indireta. E o Renato, até hoje, escuta muito os caras”, ampliou.
Léo Moura “voltou” ao Grêmio
Recentemente, Léo Moura assinou com o time de Futebol 7 do Grêmio e atuou ao lado de nomes como Maicon, Edilson, Douglas e Rodrigo Mendes no título da Copa Gramado da modalidade. Ele, em 2017, foi o autor do primeiro gol da campanha do título da Libertadores.
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