Demitido recentemente do cargo de vice de futebol do Grêmio, Paulo Caleffi está no Rio de Janeiro como torcedor para a partida diante do Flamengo, 21h30, no Maracanã, pela volta da semifinal da Copa do Brasil. Na beira da praia da capital carioca, ele concedeu uma entrevista à Rádio Imortal e revelou, dentre outros temas, se pensa em voltar futuramente a ser dirigente gremista:
Otimismo na virada do Grêmio
“É um grande obstáculo, mas estou aí com a torcida, vamos em massa para o Maracanã e vamos ver o que acontece. Não atuamos bem no primeiro jogo, mas nosso grupo tem condições de fazer o enfrentamento. Depois de 90 minutos e pênaltis, a gente vê o que acontece”
Ambiente do grupo
“O ambiente do grupo eu não tenho a menor dúvida que é de confiança, de um trabalho bem feito e bem conduzido. E a torcida do Grêmio está junto em todos os lugares. Três gols de diferença no tempo normal eu acho que é um pouquinho de abuso, mas vamos buscar a classificação nos pênaltis que estará de ótimo tamanho”
Problemas com a imprensa
“Eu respeito muito o trabalho da imprensa, eu acredito que não foi possível estabelecer o melhor diálogo pelo clima tenso que se criou. Mas o que posso assegurar é que eu nunca faltei com a verdade com o torcedor do Grêmio. Muitas coisas saem de maneira abrupta, mas quem estava lá e permanece no clube sabe bem o que aconteceu. Eu não tenho problema algum com a imprensa e respeito muito”
Lado torcedor
“Viajo para jogos do Grêmio desde 2006, 2007. Libertadores, Copa do Brasil, Mundial… se vira, dá um jeito, parcela em mil vezes e vai. Minha raiz é isso aqui. Hoje estarei na arquibancada do Maracanã com um pensamento positivo para a classificação. Esse grupo de profissionais merece muito. Tenho esperança em mais uma final”
Voltar ao Grêmio um dia
“Sou conselheiro do clube e tenho essa responsabilidade de atuar com meus pares em demandas administrativas. É a nossa função. Se eu vou exercer cargo no futuro, isso não é uma questão de vontade e de anseio. Se em algum momento as pessoas acharem que eu posso, vou verificar como estará a minha vida pessoal e analisar a situação. Ninguém se coloca para exercer um cargo de relevância no Grêmio. A pessoa tem que ser buscada para desempenhar. Mas o futuro a Deus pertence”
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