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Caleffi critica gestão de Guerra e acusa falta de representatividade no Grêmio

Candidato à presidência denuncia silêncio da diretoria e promete mudar postura junto à torcida

Faltando poucas semanas para a eleição no Grêmio, o candidato à presidência, Paulo Caleffi (Chapa 6), voltou a criticar duramente a diretoria do presidente Alberto Guerra. Em nova entrevista concedida à Rádio Imortal e ao jornalista Alex Bagé, Caleffi afirmou que o clube está sofrendo por falta de representatividade e comunicação eficiente com o torcedor.

Caleffi, que foi vice-presidente de futebol no início da gestão de Guerra, disse que aprendeu “o que não fazer” e que, caso seja eleito, não repetirá a postura que critica. Ele destacou que a função de presidente exige estar presente, responder à torcida, esclarecer momentos difíceis e não simplesmente se manter distante dos microfones ou dos acontecimentos.

Caleffi critica gestão de Guerra

“A primeira situação é que o presidente não pode jamais deixar o torcedor sem resposta, seja em um momento bom ou em um momento ruim. Certamente é a principal obrigação de um dirigente, ainda mais do presidente. É o soldado da linha de frente, está na trincheira. Vai bater em mim, não vai atingir o staff, os profissionais, o grupo de jogadores, a comissão técnica. Vai parar em mim, porque essa é a minha atividade. O presidente está ali para representar. O Grêmio precisa de representatividade.”

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Na continuidade da entrevista, Caleffi abordou outros temas de campanha: ele afirmou que está avançado o “acerto com uma estrela mundial” para integrar o elenco do Grêmio — embora não tenha revelado o nome — e indicou que o valor não será “exorbitante”. Ele também confirmou que os ex-jogadores Michael e Danrley  estão negociando para fazer parte da gestão de futebol, se ele eleito for.

A eleição presidencial do Grêmio está marcada para o início de novembro. Os principais nomes no páreo são Paulo Caleffi e Odorico Roman, ex-vice de futebol do clube na campanha do tricampeonato da Copa Conmebol Libertadores da América em 2017, que também aparece como postulante forte. Caleffi aposta em uma virada de postura: “Queremos que o Grêmio volte a ter voz, presença e protagonismo”, afirmou.

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