O técnico português Pedro Caixinha diz estar vivendo uma “lua de mel” neste começo de trabalho no Santos e se mostra empolgado com o desafio de trabalhar no histórico clube paulista. Ele, que negociou com o Grêmio e de última hora desistiu de assinar com os gaúchos, concedeu coletiva de apresentação no Peixe nesta terça-feira e falou dos desafios:
“Um clube de dimensão mundial que quer iniciar um novo ciclo. Sempre me identifiquei com o processo. São 24 horas por dia, sete dias por semana vivendo no clube. E para além do projeto, me identifiquei com as pessoas, com o presidente, com o Pedro Martins. Quando estamos convencidos e queremos dar o melhor, nós desfrutamos do trabalho”, disse Caixinha, em fala recuperada pelo portal Globoesporte.com, antes de ampliar:
“Desde o primeiro contato senti a energia positiva, estamos em lua de mel. Temos que continuar a estendê-la. Quando as ondas forem mais altas, também temos que suportar”, ampliou o português, que treinou o Bragantino nas duas últimas temporadas.
Caixinha motivado com Thaciano
Um dos principais reforços do Santos para a temporada de 2025 será o meia-atacante Thaciano, ex-Grêmio, que vem de uma temporada muito boa pelo Bahia.
“Thaciano pode jogar em diversas posições. Pode jogar em espaço interno, pelas pontas, de falso 9. Ele trará experiência, qualidade e versatilidade. Mas tem que treinar forte como todos os outros. É um time competitivo. Temos dois jogadores por posição e os que trabalharem melhor são os que terão oportunidade. Um motiva o outro para estarmos mais fortes”, ampliou.
Por que Caixinha não veio para o Grêmio?
O Grêmio, que acaba de apresentar o seu novo técnico Gustavo Quinteros, explicou através de entrevista recente do seu presidente Alberto Guerra os motivos do desacerto com Caixinha na hora final:
“Tínhamos algo totalmente alinhado com o Pedro Caixinha, e só faltava a assinatura. O que aconteceu foi que apareceu uma proposta melhor e ele resolveu optar por ela. Tudo normal dentro do futebol. O fato é que não entramos em leilão. Não acho que ir ao encontro do Pedro Caixinha para ver essa questão da assinatura do contrato ia resolver alguma coisa, só perderíamos tempo e dinheiro”, comentou Guerra, à Rádio Gre-Nal, antes da virada de ano.