Ainda com futuro indefinido dentro do Inter, tendo contrato somente até dezembro, o executivo de futebol Rodrigo Caetano fez críticas às redes sociais e todos os seus rumores em entrevista concedida na manhã desta terça-feira à equipe de reportagem da Rádio Gre-Nal.
O dirigente segue afirmando que vai cumprir o atual contrato até 31 de dezembro e, até lá, não conversará com outros clubes:
“Quando eu tenho um contrato vigente com um clube, podem ver que eu nunca rompi esses vínculos. Tive algumas sondagens sim, mas não vou tomar essa decisão antes de ser anunciado se vou renovar ou não”, prometeu, antes de acrescentar:
“Um dos problemas é a questão das especulações nas redes sociais. A gente sabe que é uma ferramenta que na maioria das vezes ela é destrutiva. O externo acaba expondo demais coisas que são boatos”.
Musto
Assim como o próprio Caetano, o criticado volante Damián Musto tem vínculo somente até o final de dezembro. Ele está emprestado junto ao Huesca, da Espanha e, segundo o executivo, as conversas estão em andamento, assim como o lateral Renzo Saravia, que pertence ao Porto:
“O Musto tem contrato até 31 de dezembro, assim como o Saravia. O Renzo estamos negociando com o Porto para estendermos. E o Musto entramos em contato com o Huesca pra ver como podemos resolver até o final do mês”, pontuou.
Moledo e Coudet
O dirigente também teceu comentários sobre a relação entre o ex-técnico Eduardo Coudet e o zagueiro Rodrigo Moledo, que, segundo ele, era um contato profissional e bom. O experiente defensor era reserva com Coudet e saiu do time para as entradas de Bruno Fuchs e depois Zé Gabriel.
Mas Caetano garante que o treinador jamais pediu a saída do clube de Moledo. Nesta linha, o volante Rodrigo Dourado também entra:
“O Moledo e o Dourado são jogadores que têm um símbolo muito grande pela torcida. Questões de escolhas e preferência ficam nas mãos do treinador. Mas o pedido pela saída deles, isso não aconteceu”, disse Caetano, que criticou a forma como Coudet deixou o Inter rumo ao Celta de Vigo, da Espanha:
“Ele nos comunicou que havia recebido uma proposta. Não foi o clube que substituiu o treinador, foi o inverso. Contratos existem para serem cumpridos ou rompidos. No meu caso, eu cumpro. Então tenho que respeitar a saída dele”, concluiu.