Publicidade

Bolzan indica que Renato poderia ter evitado queda e explica permanência de Mancini: “Vem em crescimento”

Presidente gremista Romildo Bolzan Jr deu algumas declarações sobre o clube ao site GZH

Fazendo um balanço da temporada de 2021 em entrevista ao site GZH, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr voltou a falar sobre a saída de Renato Portaluppi em abril, interrompendo um trabalho de praticamente cinco temporadas. O mandatário detalhou o que levou a direção a agir assim e indicou que se Renato tivesse ficado a queda de divisão poderia não ter acontecido.

“Naquele momento, tecnicamente, havia uma situação muito complicada para ser mantida. O time não dava mais respostas. Teve a perda da Copa do Brasil de uma forma muito difícil, duas derrotas e com pouca reação. Teve os jogos contra o Independiente Del Valle. Uma derrota bastante consistente em casa. Ali se verificou muita pressão por respostas técnicas e do clube. O tempo gera os desgastes. Tivemos uma reunião no Conselho de Administração e se encaminhou a saída dele. Foi um consenso de direção”, disse Bolzan, antes de acrescentar:

“Quando ligamos para ele, ele falou que conversou com a esposa e que tinha a mesma intenção. Então conversamos e fizemos de comum acordo. Se você vai me dizer que o Cláudio Oderich antecipou o processo (deu entrevista à Rádio Gaúcha sugerindo a saída de Renato após a Pré-Libertadores), ele só manifestou a posição pessoal. Se você disser que esse grupo foi montado a luz e a imagem do Renato, é verdadeiro. Mas também faço o processo contrário. Se o Renato tivesse ficado, talvez tivesse tirado mais desses jogadores”.

Bolzan explica permanência de Mancini

Mesmo após a confirmação do terceiro rebaixamento da história do clube, o Grêmio resolveu manter o técnico Vagner Mancini dentro da lógica de que o time vem em “crescimento”, segundo Bolzan:

“O processo deles quase deu certo no sentido de escapar do rebaixamento. Mas, na minha avaliação, vem em crescimento. Tem resultado, situações de melhora e um conceito de time. Entre começar tudo do zero e começar de uma situação, era melhor ter um treinador e um dirigente que possuem uma avaliação do plantel e habituados ao Grêmio. Entre perder essa pequena memória e agregar mais um tempo, dar melhores condições, preferi mantê-los. A gente tinha a visão de fazer uma renovação muito mais profunda no elenco. É o momento de mais ruptura, mas romper tudo talvez não fosse o melhor caminho”, terminou.

você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas