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Bolívar conta que chegou ao Inter “por acaso” e lembra treino combinado com Tite para testar D’Alessandro: “Fizemos rodízio”

Ex-zagueiro colorado participou do programa Tudo Em Off, no YouTube, nesta semana

Em participação no programa Tudo Em Off, do YouTube, ao lado dos também ex-jogadores Douglas e Luís Mário e com os comunicadores Tomer Savoia e Duda Garbi, o ex-zagueiro e hoje treinador Bolívar contou a forma “por acaso” pela qual chegou ao Inter para a temporada de 2003.

Ele atuava no Guarani de Venâncio Aires e se destacou em um jogo no interior que teve a presença de Muricy Ramalho, que havia acabado de chegar para treinar o Inter e o seu auxiliar, Tata. Mas a ideia dos profissionais inicialmente era ver um outro atleta, que, segundo Bolívar, não foi bem:

“O Muricy e o Tata foram no interior ver um jogo do Guarani de Venâncio Aires, onde eu jogava, mas foram para ver um outro jogador, que nesse dia não fui bem. Eu magrinho, de lateral, voando. Daqui a pouco acaba o jogo e vai só o Tata no vestiário. O Muricy não foi para não ser reconhecido por todos. E o Tata pega a ficha procurando o nome do lateral, que era eu. Quando ele viu Bolívar, logo perguntou do pai, que jogou com ele no passado. E ali acabei sendo levado pro Inter”, declarou o “General”.

Primeiro como lateral e depois de zagueiro, Bolívar ficou de forma ininterrupta no Inter entre 2003 e 2006, vencendo a Libertadores até ser vendido em agosto daquele ano para o Mônaco, da França.

Retorno em 2008 com teste de Bolívar e cia em D’Alessandro

Bolívar voltou ao clube em 2008 praticamente ao mesmo tempo que D’Alessandro e “combinou” com o então técnico Tite um teste de batismo ao gringo em um dos primeiros treinamentos. O ex-zagueiro revelou ter solicitado um treinamento de 5×5 e montou seu time com Magrão, Edinho, Índio e Guiñazu com “chegadas” liberadas para mostrar ao argentino como as coisas funcionavam no grupo.

“O D’Alessandro, se vocês forem lembrar, ele sempre teve problemas de relacionamento nos clubes que passou. Principalmente pela personalidade forte dele. Aí em um dos primeiros treinos dele em 2008 eu cheguei no Tite e pedi para ele fazer um aquecimento de posse de bola, 5 contra 5, mas que ele fosse cuidar o outro quadrado e deixasse o nosso com o auxiliar, o Cléber Xavier. Montei o time eu, Guiñazu, Edinho, Índio e Magrão, e pedi antes pro Cléber não dar as faltas. Aí começou e o Magrão deu a primeira nele. Depois eu dei a minha. Cara, fizemos um rodízio nele. Foi um batismo. O D’Ale saiu mancando aquele dia para treinar depois. Aí ele sentou no banco e eu cheguei e falei pra ele: “Ô gringo, agora tu chegou, viu meu”. E ele respondeu: “Já tava sabendo das cartas marcadas, que eu não podia com vocês”. E aí ele ganhou a gente. A amizade foi indo e é um cara fantástico”, relembrou Bolívar.

Veja a íntegra da entrevista:

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