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Em entrevista concedida ao canal do YouTube do também jornalista Duda Garbi, Fabiano Baldasso passou a limpo a sua vida profissional e revelou abertamente qual era o salário que ganhava no Inter, onde atuou como integrante do Relacionamento Social de 2017 a 2020 auxiliando na captação de sócios em eventos consulares.
O comunicador admitiu que recebia R$ 18 mil por mês, mas que, ao mesmo tempo, era um valor inferior às possibilidades que ele teria fora se não estivesse exercendo aquele trabalho no clube:
“As pessoas gostam de falar que o Baldasso mamava nas tetas do Inter. Mas eu vou falar aqui: eu ganhava 18 mil reais do Inter. E, financeiramente, isso me dava prejuízo. Porque eu vivia em prol dos eventos consulares do Inter, viajando todo final de semana, às vezes meio de semana, sem ter tempo para realizar outros compromissos que consigo fazer hoje. Essas lives que faço hoje eu não conseguia fazer, por exemplo. Pedi para sair no início da pandemia quando o clube iria começar a fazer aquelas demissões. Eu tenho outras fontes de renda”, disse, antes de acrescentar:
“Quando vem 30 gremistas e falam que eu sou um filho da p…, eu acho normal, acho legal, acho que devem fazer isso mesmo. Agora, quando vem um colorado me xingar eu fico magoado. Fico sentido. Porque eu abri mão de muita coisa na minha vida profissional e pessoal para defender o Inter”.
Relação de Baldasso com o grupo atual
Segundo Baldasso, todas as suas opiniões dadas chegam ao Beira-Rio e ao grupo de jogadores, com quem garante não ter nenhum tipo de relação e nem querer ter:
“Não tenho relação nenhuma nem contato com os jogadores do Inter. Sei que o D’Alessandro não gostava de mim, que o Edenilson me bloqueou, o Guerrero me bloqueou esses dias. Faz parte, não tem problema. O meu trabalho é um trabalho crítico. De fazer cobranças permanentes. Então é normal que não gostem. Sei que a cada live que eu faço tem uns cinco jogadores olhando. Sou muito parceiro, bruxo mesmo, de caras como Bolívar, Iarley, Índio, caras que ganharam títulos. Quando ganha a crítica naturalmente é menor”, citou.
O jornalista garante que jamais recebeu uma oferta em dinheiro para criticar ou elogiar algum profissional:
“Nunca me ofereceram grana nem para falar mal ou para falar bem. Porque sabem que eu não aceito. A minha opinião não tem preço. Teve uma única vez, depois de uma derrota do Inter para o Boa Esporte em casa na Série B, que eu sentei o pau nos jogadores. Mas desci o pau neles. Os jogadores ficaram muito bravos. E o presidente Marcelo Medeiros me ligou dizendo para que, quem sabe, eu pegasse mais leve, fosse com mais calma. Mas não era uma coisa do tipo “o chefe ligando pro empregado”. Mas era uma coisa que outros presidentes já fizeram comigo antes de eu trabalhar no clube. Sou louco, xingo, desequilibrado, penso, me arrependo, tudo isso, mas não vendo minha opinião”.