Baldasso critica Inter após “chocolate” do Juventude e pede braçadeira de capitão para Mercado

O comentarista Fabiano Baldasso analisou o empate do Inter diante do Juventude, em Caxias do Sul, e não poupou críticas ao desempenho colorado. Em seu canal, ele descreveu um primeiro tempo “aceitável” do time, mas afirmou que a equipe foi “engolida” na etapa final e que vive um momento preocupante.

No início da análise, Baldasso destacou que o Inter começou melhor, conseguiu controlar o jogo e saiu na frente. Ele citou que a defesa se portou bem e que o técnico Ramón Díaz adotou uma estratégia acertada ao segurar os laterais. “O Inter fez um primeiro tempo absolutamente aceitável. Ganhou o primeiro tempo, inclusive. Um Inter defensivamente bem postado… O Juventude não teve volume de jogo e o Inter soube controlar o jogo”, disse.

Inter perde força após mudanças do Juventude

Na volta do intervalo, tudo mudou com a alteração do técnico Thiago Carpini, que trocou Nenê por Ênio. Baldasso foi direto ao classificar a segunda etapa como desastrosa.

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“O segundo tempo foi um horror para o Inter. O Juventude empatou e poderia ter vencido o jogo. O resultado foi injusto, porque o controle do Inter no primeiro tempo não lhe deu uma superioridade nem de perto do que foi a superioridade do Juventude na segunda etapa”, afirmou.

Ele explicou que o Inter sofreu com a incapacidade de manter a bola no ataque e perdeu todas as disputas de intensidade.

“O Inter não teve a capacidade de retenção na bola na frente… inexistiu ofensivamente no segundo tempo. Meio-campo inexistiu na lida ofensiva. O Juventude engoliu o Inter fisicamente”, criticou.

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Baldasso questiona Alan Patrick como capitão

Um dos pontos mais duros da fala foi sobre a liderança no elenco. Baldasso defendeu que a braçadeira precisa mudar de dono.

“O Alan Patrick não merece a braçadeira de capitão. Essa braçadeira tem que ir para o Gabriel Mercado”, declarou.

O comentarista também ressaltou que, apesar dos números de Alan Patrick na temporada, o meia não demonstra postura de líder:

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“Ele não é líder, não tem personalidade para ser capitão do Inter… Não estou desistindo do Alan Patrick, ele tem 18 gols no ano, mas grande parte de pênalti. Pênalti também vale, mas a braçadeira não é dele.”

Problemas estruturais e cobrança por evolução

Baldasso frisou que a nova comissão técnica, comandada por Ramón Díaz, ainda precisa de tempo para ajustar a equipe, mas exigiu evolução imediata.

“Eu não vou fazer nenhuma cobrança específica ao Ramón Díaz com dois treinos. Mas quarta-feira contra o Corinthians o Inter precisa estar melhor. Vai ter que progredir a cada jogo”, alertou.

Ele ainda resumiu o momento colorado com um tom crítico:

“O Inter é um time ruim neste momento. Não por ter jogadores para ser um time ruim, mas porque tudo se perdeu. O trabalho é imenso para a nova comissão técnica”, concluiu.

Próximos desafios do Inter

O Colorado agora foca em duas partidas seguidas no Beira-Rio, fundamentais para a briga por vaga no G8 do Brasileirão. Baldasso ressaltou que, se não houver reação imediata, o time pode se afastar da luta pela Conmebol Libertadores.