
Durante o programa Debate Raiz, no YouTube, nesta segunda-feira, o jornalista Alex Bagé, que é torcedor identificado com o Grêmio, esbravejou contra a arbitragem e contra a CBF ainda na repercussão da derrota de 1×0 para o Bragantino, sábado, fora de casa. O comunicador, inclusive, levou um tapa-olho com o nome “VAR” em forma de protesto aos episódios desta partida.
Mas Bagé não reclamou apenas da arbitragem e também direcionou as suas críticas ao presidente Alberto Guerra, que não se manifestou oficialmente pós-jogo e deixou tal missão para o diretor de futebol Guto Peixoto. Segundo o jornalista, esta postura mostrou que o mandatário “não soube ser gremista” neste momento:
“Poucas vezes eu sinto ódio, mas estou sentindo desde sábado por tudo que aconteceu no sábado. Todos os gremistas estão assim, aliás, nem todos, menos o presidente Alberto Guerra. Ele nem se incomodou. Mas esse foi o jogo que mais incomodou a torcida na história do Grêmio. A arbitragem errar, principalmente quando não tinha VAR, a gente dizia que era do jogo. Não era para o Guto Peixoto falar lá. Quem era para falar era o presidente Alberto Guerra”, disse Bagé, que ampliou:
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“O Grêmio tem que incomodar. Vai lá na CBF e pede. Olhem o que os torcedores fizeram. Foram para frente da sede da CBF. O lance da expulsão do Kannemann não tem imagem clara. E o próprio zagueiro rival diz que não foi agredido. E aí o Grêmio perde um jogador no primeiro tempo. Depois, para aumentar a crueldade, o Marlon faz o movimento perfeito para evitar o pênalti, trazendo o braço para o corpo. O jogo é manchado em todos os aspectos possíveis. É um jogo repugnante”.
Para Bagé, faltou “representatividade” no Grêmio
Na avaliação de Bagé, faltou um pouco mais de “representatividade” institucional para o Grêmio em razão da ausência de manifestação pública de Guerra em momento tão delicado:
“E o que a gente espera do pós-jogo? Estão todos cuspindo marimbondo. Então, é a hora da representatividade. E presidente Guerra, quando eu fiquei me imaginando no lugar do senhor, eu fiquei com vergonha. Eu jamais teria feito isso. Poucos seres humanos gremistas fariam… é de uma omissão! E falta de inteligência. O senhor teve uma oportunidade incrível de orgulhar os gremistas. Mas você fez o contrário. Por medo de punição? Olha o que o Marlon fez, esse sim representou. Guerra não soube ser gremista. Passar direto para o ônibus sem defender o clube que comanda? Não sei o que pensar”, acrescentou.
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