As duas frases de Eduardo Coudet que levantam preocupações sobre Rodrigo Dourado

Volante segue a sua longa batalha para se recuperar fisicamente e voltar a jogar pelo Inter

Há um ano e um mês, Rodrigo Dourado fazia a sua última partida pelo Inter antes do longo tempo parado lidando com a lesão no joelho esquerdo. Após o duelo contra o Palmeiras, fora de casa, pela Copa do Brasil de 2019, o volante parou e até agora não tem uma perspectiva clara de retorno.

Veja aqui o gol de Guerrero, que decretou a vitória do Inter sobre o Coritiba por 1×0

Para corrigir o edema ósseo detectado no local, o jogador já realizou duas artroscopias e, no meio de julho, voltou a treinar com o elenco – no mesmo período que acertou a renovação de contrato até o final de 2022. E a perspectiva para um futuro próximo, segundo o técnico Eduardo Coudet, não é das mais animadoras para o volante.

Após a vitória de 1×0 sobre o Coritiba fora de casa neste sábado, na estreia do Brasileirão, Chacho rasgou elogios ao volante, mas duas frases ditas indicam que a situação física do jogador ainda preocupa:

  • “Seguramente, a sua volta não vai acontecer a curto prazo”
  • “Às vezes podemos contar 100% do treinamento com ele, outras vezes não”

A primeira fala afasta a possibilidade de um retorno para estas rodadas iniciais do Brasileirão, que, por força de calendário, se acumularão em quarta-domingo com raras folgas. A segunda indica que Dourado, mesmo tendo voltado a trabalhar com os colegas, ainda não está fazendo 100% das atividades – por conta do novo coronavírus, a imprensa não está tendo acesso aos treinos.

Confira a íntegra da resposta de Coudet sobre Dourado:

“Gostaria de ter ele à disposição agora, mas sou realista. Vamos respeitar o tempo, quando ele estiver em sua melhor forma. Até lá, por maior necessidade que tenhamos, não vou fazê-lo jogar. Falei com ele, expliquei o que penso e o valor que tem para a gente. É um jogador top em sua posição, mas estou seguro que, quando eu utilizá-lo, será para que vocês possam ver o melhor Dourado. Em quanto tempo, não sei. Não vamos apressar e, seguramente, não vai ser em curto prazo. Ele vai seguir trabalhando, vai se sentir melhor, vem trabalhando bem, às vezes podemos contar 100% do treinamento com ele, outras vezes não, vamos manejando para não apressar. É um jogador que todos queremos de volta, mas temos de esperar para ter o Dourado em sua melhor forma, de quando ele parou”.

Veja a partir de 28:20:

Direção desconversa, mas mira evolução

Também no sábado, o vice-presidente de futebol Alessandro Barcellos falou brevemente sobre o jogador e disse confiar na sua “evolução”. E admitiu que o jogador ainda busca o 100% para estar em campo.

“Estamos bastante otimistas com a recuperação e evolução dele. Mas não iremos forçar esse retorno. Ele já está treinando, mas só podemos colocar prazo quando estiver 100% para ser utilizado pelo Coudet”, falou o dirigente.

Linha do tempo de Dourado

Eleito melhor volante do Brasileirão de 2018, quando inclusive foi o capitão do time, Dourado sentiu a lesão em uma partida da Libertadores no primeiro semestre do último ano. Fez uma primeira artroscopia, trabalhou bem na intertemporada em Atibaia e até enfrentou o Palmeiras no citado jogo da Copa do Brasil, mas, depois, não retornou mais.

Sem ele, o Inter agilizou o pedido de Coudet e trouxe Damián Musto na última janela – o argentino tem sido usado com frequência no time. Rodrigo Lindoso é a outra opção da função e foi titular na vitória contra o Coritiba.

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