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Árbitro do VAR responde Renato e defende ferramenta: “Discussões nunca vão acabar”

Daniel Bins, que costuma ser árbitro de vídeo, deu declarações em nova entrevista

Quem escuta as entrevistas de Renato Portaluppi após os jogos, especialmente em partidas com lances polêmicos, certamente já ouviu ele questionar: por que o VAR não entrou em ação para ajudar o árbitro? Pois esta questão foi colocada pelo jornalista Duda Garbi para a análise de Daniel Bins, que vem atuando como árbitro de vídeos em várias partidas no cenário nacional.

Objetivamente, Bins respondeu que se o VAR não alertou o juiz e não entrou em cena é porque o árbitro de vídeo “achou que não era para entrar”, isto é, concordou com a marcação original de campo.

“Essa é uma das grandes polêmicas que se tem no Brasil. Primeiro, se falava que o VAR demorava demais. Ok, mas começamos a entender a ferramenta e já não tem tanto essa demora. Hoje a discussão é por que o VAR entrou ou não. Quando entra, dizem que o VAR é intervencionista e que tem que respeitas as decisões de campo. Mas quando não entra chamam de omisso, dizem que o VAR está dormindo. Essas discussões nunca vão acabar. Culturamente, temos a questão das polêmicas e de cada um buscar defender o seu lado”, disse Bins, antes de acrescentar:

“Se o VAR não entrou em ação é porque ele achou que não era para entrar. Achou que era um lance subjetivo e respeitou a decisão do árbitro. Que não viu indícios contrários à decisão do árbitro. O VAR não tem o que esconder. Duas horas depois do jogo, a CBF publica o que foi feito e o que foi falado, mesmo se for erro ou acerto”.

Sobre a postura de Renato

Árbitro é contra entrevistas pós-jogo

Outro debate recorrente no futebol brasileiro é se os árbitros deveriam, assim como jogadores, treinadores e dirigentes, dar entrevistas após os jogos para justificar decisões.

“Eu já errei várias vezes, a gente percebe o erro depois e tenta minimizar. Com o VAR, errando, a gente consegue salvar e a tolerância é maior. No início, eu tinha essa mesma ideia que seria legal o árbitro dar entrevista, só que aí um vai aceitar, outro cara vai recusar e vai ficar naquilo. Talvez um dia se coloque em prática, vamos ver. A gente tem liberdade para falar, mas não decisões”, comentou Bins.

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