Entenda como Aránguiz ficou ainda mais longe do Inter por uma postura adotada por Mano Menezes

Chileno, em recente entrevista, admitiu que teve contatos neste ano para voltar ao Inter

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Em longa entrevista dada ao jornal Últimas Notícias, do Chile, publicada nesta terça-feira, o volante chileno Charles Aránguiz admitiu ter mantido conversas recentes para voltar ao Inter, algo que, para a frustração da torcida colorada, novamente não aconteceu. Uma postura liderada pelo técnico Mano Menezes, respaldada pela direção, deve manter o jogador do Bayer Leverkusen-ALE ainda longe do Beira-Rio.

De acordo com informações trazidas pelo jornalista Vagner Martins, Mano deseja ter um time mais intenso, priorizando jogadores mais jovens e isso, inclusive, norteará o perfil de contratações do clube para a temporada de 2023.

“O que eu sei é que com a comissão técnica liderada pelo Mano, a coordenação do Paulo Autuori e a atual direção não se pensa mais em contratar jogadores com o perfil do Aránguiz. Nada contra a qualidade do jogador, mas o Mano quer um time intenso e quer colocar essa qualidade em prática. Ele não esperou 2023 para isso e já tem feito desde a eliminação para o Melgar. Jogador com mais de 30 anos, ganhando mais de R$ 1 milhão, não vai vir”, relatou o comunicador.

O que disse Aránguiz?

Na citada entrevista, Aránguiz, que tem mais um ano de contrato com o Leverkusen, disse que ainda irá analisar as opções para o seu futuro. Ele, que esteve no Beira-Rio entre 2014 e 2015, tem atualmente 33 anos:

“Durante muito tempo se especulou que eu voltava, mas agora foi a primeira vez que tive contatos reais com os dirigentes. Estivemos de acordo em várias coisas, mas tinha que falar com o Leverkusen e isso não chegou a um bom ponto. Entre outras coisas porque me disseram que contavam comigo”, disse Aránguiz, em declarações repostadas pelo site GZH.

“Algumas equipes demonstraram interesse tanto da Alemanha, que falaram comigo, e também da Espanha. Isso vai se analisar depois, com mais tranquilidade, porque estou focado no Leverkusen e, por respeito, não convém falar. Na Espanha, porque é muito parecida futebolisticamente com o Brasil, onde privilegiam o toque de bola. Na Alemanha, a bola passa pouco pelo jogador. Mas não perco a esperança”, acrescentou.

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