A segunda-feira gremista começou com uma grave reclamação do diretor-jurídico Nestor Hein, que, à Rádio Guaíba, disse ter a informação de que o VAR não havia funcionado em um dos lances capitais de um jogo recente do Grêmio – a partida em questão é o polêmico Gre-Nal do Beira-Rio, que terminou com virada colorada para 2×1.
No entanto, a CBF se posicionou descartando completamente qualquer tipo de “falha técnica” no VAR em “qualquer partida do Brasileirão”. E, em matéria publicada pelo Correio do Povo, a entidade ressaltou que os áudios da cabine dos árbitros estão disponíveis aos clubes, mas não podem ser enviados ou repassados, de modo que os interessados devem ir à entidade.
“Teve um jogo que nós recebemos… que o Grêmio participou, que o juiz queria acessar o VAR, mas não foi chamado, pois não havia como o VAR mostrar para o juiz o lance. Deu problema técnico. O juiz não tinha acesso ao VAR. Não se consegue em tempo hábil os áudios do VAR para manejar recursos no STJD”, disse Hein à Guaíba.
O suposto lance reclamado por Hein seria a bola no braço de Kannemann, que gerou a penalidade do gol de Edenilson há duas rodadas. O Inter, além de ter se firmado ainda mais na liderança, quebrou o jejum de 11 Gre-Nais sem vencer.
Logo depois do clássico, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr compreendeu as reclamações do técnico Renato Portaluppi, mas descartou fazer movimentações formais à CBF por entender que “não adianta”.