
A derrota de 2×0 para o Globo-RN, pela primeira fase da Copa do Brasil, custou até hoje um único profissional no Inter. O executivo de futebol Paulo Bracks foi demitido no dia seguinte ao vexame e até agora não teve substituto definido. A situação do antigo dirigente virou pauta da reunião entre os conselheiros do clube na noite da última terça-feira.
O presidente Alessandro Barcellos, em explicação aos seus pares, admitiu que a demora no avanço de negociações pesou muito para a saída do profissional.
“Ele contribuiu para o processo de adequação da folha salarial à realidade do clube, mas tinha dificuldades em outras valências, como avançar nas tratativas de mercado”, destacou o mandatário na reunião.
Nesta semana, Bracks também fez um longo texto em uma rede social novamente reclamando da forma como foi demitido – leia a íntegra aqui:
“Os resultados de campo não vieram, é fato, e a autocrítica é imperiosa, mas todos os outros estratégicos e metas de gestão foram alcançados. É triste sentir não ter sido suficiente para a continuidade. Afinal, o projeto valia até quando? Saio decepcionado com aqueles que se preocuparam mais com o lado de fora, fazendo com que o externo instável triunfasse sobre o interno assertivo”, declarou o ex-dirigente colorado.
Paulo Bracks chegou ao Inter em janeiro de 2021 em substituição a Rodrigo Caetano, que não ficou por escolha da gestão Barcellos. Antes, Bracks trabalhou no STJD e também foi executivo do América-MG.