Após o julgamento do TJD-RS na terça-feira, suspendendo D’Alessandro por dois jogos por conta dos incidentes em Caxias do Sul contra o presidente da FGF, Luciano Hocsman, a diretoria do Inter correu contra o tempo para obter efeito suspensivo e deixar o jogador livre para o Gre-Nal decisivo do returno do Gauchão.
E conseguiu, durante a quarta-feira, o objetivo. O Grêmio chegou, inclusive, a tentar barrar via STJD a presença do rival. Mesmo diante de toda essa guerra de bastidores, D’Ale esteve plenamente à disposição de Eduardo Coudet. Mas viu todo o 2×0 do tricolor sentando no banco de reservas.
“Tínhamos a intenção de colocá-lo, mas Rodinei estava com câimbras, e não sabíamos se teríamos que fazer uma troca. E no final, não acredito que seria uma solução nesse contexto”, explicou Chacho sobre a ausência de D’Alessandro.
A foto de capa desta matéria, aliás, tirada pelo repórter do RBSTV, Victor La Regina, mostra D’Ale isolado e alheio à briga que gerou a expulsão de Patrick e Orejuela, quando outros reservas entraram em campo.
Veja outros trechos da coletiva de Coudet após a perda do returno do Gauchão:
“Eu não gostei do jogo. Acredito que não conseguimos colocar em campo o que prepararmos”
“Em quatro clássicos, não fizemos nenhum gol. Além da parte mental, eu sou responsável por não ter conseguido transmitir aos jogadores a maneira que eu acredito que tenha que se jogar um clássico”
“Com certeza, temos que nos preparar de outra maneira para esse tipo de partida. Na parte mental e tudo… É difícil explicar. Eu estou sentido. No futebol, se pode ganhar ou perder, mas a forma é importante. O ‘como’ é determinante”
“Não gostei do que mostramos dentro de campo. Somos uma equipe que para se competitivo necessitamos muito da parte física. Mas enfrentamos uma equipe que joga junto há muito tempo. Temos que valorizar isso”.