Ansiedade, pedido de Bernabei e necessidade de evolução: os destaques de Roger Machado após vitória do Inter

Bernabei pediu para Roger Machado ter calma na beira do campo

O Internacional venceu o Avenida na 4ª rodada do Campeonato Gaúcho e segue invicto na competição. A vitória por 1 a 0, conquistada no Beira-Rio, foi garantida com um gol de Bernabei. Com este resultado, o Inter é o líder isolado do Grupo B, com quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Caxias que tem 6.

Após a partida, o técnico Roger Machado compartilhou suas impressões durante a entrevista coletiva, destacando a necessidade de evolução da equipe, especialmente no lado direito:

“É um momento de recuperação da temporada. A gente percebe que o nosso lado esquerdo tem uma fluidez maior para o entrosamento do ano anterior. O nosso lado direito, por ter duas peças novas e o Wanderson com a muito boa vontade e disposição, atuando pelo lado direito, que não é o seu preferencial e nem tampouco que ele tem mais destreza… foi um jogo suficiente para vencer, porém com necessidades da gente evoluir algumas questões.”

Roger também comentou sobre as estratégias ofensivas utilizadas e os desafios enfrentados contra a defesa adversária:

“Foi um jogo dentro da dificuldade da partida, que a gente procurou as alternativas, a nossa disposição, para mudar um pouco o panorama e a característica que, depois de um primeiro tempo em 0x0, a gente precisava ter. Mais vitória pessoal, as buscas de cruzamentos rápidos e não cruzamentos de altura, porque, assim como os outros adversários, com exceção talvez do Bagé, jogando em casa, teve uma proposta mais ofensiva, todos os outros baixaram linha de 5 e negaram os espaços… Mas achamos a solução para vencer.”

Sobre a ausência de goleadas nas partidas do Inter, Roger respondeu quando questionado se a razão poderia ser questões físicas:

“Não, a questão não foi física porque a gente suportou bem os jogos, o desgaste natural do começo da temporada não vejo nenhuma ligação com o rendimento… não vejo essa ligação, a fisiologia não aponta nenhuma ligação física até porque as intensidades dos jogadores elas são as mesmas e com os adversários mais fechados… esses jogos são muito mais tranquilos defensivamente.”

Além disso, Roger comentou sobre a possibilidade de mudar modelo de jogo e mencionou sobre o clássico Gre-Nal do próximo sábado, dia 8:

“Eu não vejo necessidade obrigatoriamente de mudar estrutura, mudar modelo. Eu vejo que a gente pode fazer melhor e voltar a fazer o que a gente fez no nosso melhor momento. Isso vai acontecer com a continuidade dos treinos e as propostas deles (os adversários) para que a gente reative esse melhor momento. Não vejo necessidade, porque a partir desse momento, com a pontuação conquistada, a gente começa pontualmente ver os jogadores que aí sim, pelo número de jogos, que nós fizemos, na verdade, acho que quatro jogos em 20 dias… para o Brasil (de Pelotas), a gente vai rever aqueles que a fisiologia ou que o Paulo (Paixão) entender que a gente precise fazer um… segurar um pouquinho, né? A gente vai rever, até porque a gente sabe que também o jogo do Brasil é muito importante, vale os mesmos três pontos, mas no final de semana a gente sabe o que tem pela frente, que é o clássico.”

Roger admitiu sua própria ansiedade nos jogos

“Eu também fico ansioso. O atleta Bernabei pediu para eu ficar um pouco mais calmo na beira do campo, porque eu estava mais agitado. Esses jogos são realmente difíceis e sabemos que o início da temporada é mais complicado.”

Ele explicou que a equipe está focada em recuperar o ritmo e os melhores momentos dos jogos anteriores, quando o clube ficou vários jogos de invencibilidade no Brasileirão de 2024:

“Retomar o ritmo e a lembrança dos nossos melhores momentos anteriores é o que buscamos jogo a jogo. Portanto, é natural a ansiedade do torcedor nesse início.”

Roger enfatizou a importância de somar pontos, mesmo antes de conseguir todos os ajustes necessários:

“A única coisa que podemos ressaltar neste momento é acreditar e ter a certeza de que o que estamos fazendo é exatamente o mesmo, então vamos conseguir retomar. A única diferença é o começo da temporada, que sabemos como impacta.”

Ele também falou sobre a necessidade de avaliar o contexto com calma:

“Precisamos apenas avaliar o contexto com calma, considerando o início de uma temporada no campeonato gaúcho, que tem características completamente diferentes e que se intensificam ainda mais nos mata-matas.”

O treinador concluiu ressaltando a importância de manter a tranquilidade e trabalhar para que os jogadores voltem ao seu melhor nível o mais rápido possível:

“Gostaríamos de estar no mesmo nível, claro, mas como treinador tento me manter tranquilo e deixar a ansiedade de lado, mesmo que em alguns momentos a gente fique ansioso.”

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