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André Lima conta história inédita de Ronaldinho e explica inúmeras provocações: “Sou anti-Inter”

Ex-atacante do Grêmio conversou com o jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, em live para o YouTube

O dia 30 de outubro de 2011 foi um marco para a torcida do Grêmio. Naquele momento, já não interessava a campanha irregular no Brasileirão nem o distanciamento das vagas à Libertadores. Era preciso, urgentemente, vencer o Flamengo pela honra ferida por Ronaldinho Gaúcho, que voltava ao Olímpico meses depois de ter ensaiado um retorno ao clube antes de parar na Gávea.

E a missão foi cumprida. Com bom futebol, o tricolor virou o jogo, fez 4×2, se vingou de R10 e teve em André Lima, autor de dois gols, um personagem de destaque na partida. O atual jogador do Austin Bold, dos EUA, não esquece aquela tarde e muito menos a passagem que viveu no Rio de Janeiro momentos depois:

“Eu lembro que depois daquele jogo, não sei se foram dois dias, mas ganhamos uma folga. E eu fui para o Rio de Janeiro com a minha família. E fomos jantar em uma churrascaria. Estava um furduncinho normal de festa, de ambiente fechado, garçom e tal. Daqui a pouco sinto alguém bater nas minhas costas e era ele, o Bruxo. Na maior humildade, saiu de onde estava e veio falar comigo. Me disse: “Pô, golaço que tu fez, vocês jogaram pra c…, eu amo o Grêmio, sou gremista, aquela torcida é f…”. Eu fiquei incrédulo. O cara foi o melhor do mundo, saiu do lugar que estava e veio falar comigo. Um cara simples. Ele saiu e eu fiquei uns dois minutos sem acreditar”, revelou o ex-centroavante gremista em live com o jornalista do Grupo RBS, Duda Garbi.

A irritação foi tão grande que um imenso coro de vaias tomou conta do Olímpico assim que Ronaldinho pisou no gramado para aquecer. Nas arquibancadas, as faixas com a mensagem “pilantra” também davam o tom do sentimento dos tricolores.

ANDRÉ LIMA TEM Histórico de provocações ao Inter

Pelo Grêmio, pelo Avaí, Athletico, Vitória… não importa a camisa, mas uma coisa é certa: André Lima, sempre que pode, provoca os colorados. As cornetas acompanham a carreira do centroavante em todos os lugares, e ele não faz questão alguma de esconder que é um “anti-Inter”.

Na entrevista com Duda Garbi, ele relembrou o vídeo provocativo depois que o Vitória, em 2018, no Barradão, eliminou o Inter da Copa do Brasil – relembre mais abaixo:

“Eu vivi três anos e meio em Porto Alegre, e nunca tive problema com colorados na rua. Alguns me abordavam e diziam “que pena” que eu não tinha ido pro Inter, que gostavam do meu futebol. Mas futebol tem que ter brincadeira, zoação. Nunca faltei muito com o respeito. Aquela vez do Vitória, eu gravei o vídeo do lado do meu presidente e nós dois juntos xingamos o Inter. Tive que editar e cortar (risos). Naquele jogo eu ajudei muito na motivação. Não adianta, eu sou anti-Inter. Não tem jeito, seja onde for. O choro é livre. Se ficar p… é pior”, concluiu.

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