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Amizade com Gabiru, Gre-Nal na Libertadores e 2006: conversamos com Perdigão

Irreverente, brincalhão, dono de um visual bem peculiar e, claro, multicampeão com a camisa do Inter. O ex-volante Perdigão é o personagem da nova entrevista com a reportagem do Zona Mista, que quis saber desde o ano dourado de 2006 até a aventura de assistir um jogo no Beira-Rio no meio da Popular – confira:

Zona Mista: O que o Inter significa na tua vida e qual a importância do clube para o jogador que tu te tornou?

Perdigão: Eu passei por vários clubes durante toda a minha carreira e todos eles foram importantes. Mas sem dúvida nenhuma o Inter, em termos de conquistas, de status… se torna junto com o Paraná Clube, que foi onde comecei a minha carreira, como o mais importante, com certeza. Pelo reconhecimento dos torcedores, o carinho deles e as conquistas, que é inevitável falar. Sem dúvida alguma, o Inter e o Paraná foram os dois mais importantes da minha carreira.

ZM: Como tu lida com a adoração e a idolatria que a torcida tem por ti mesmo hoje em dia já aposentado?

P: É legal falar da torcida, porque a gente sabe que o torcedor gaúcho, de um modo geral, ele tem um olhar diferente pros ídolos que eles criam. Eles são patriotas e valorizam muito a marca de um clube como o Inter. E depois, principalmente pelos títulos que conquistamos, que foram os maiores da história, a torcida segue tendo esse carinho e essa gratidão por nós daquele grupo. E comigo especificamente é até hoje. Isso é fruto daquilo que eu e meus companheiros fizemos lá atrás com a camisa do Inter.

ZM: Já que a possibilidade existe e só depende do Inter, tu gostaria de ver um Gre-Nal na fase de grupos da Libertadores? Como tu imagina esses dois possíveis clássicos?

P: Olha… Gre-Nal é Gre-Nal e todo mundo gosta de assistir, né? A gente sabe que é sempre um jogo diferente, um jogo que divide muito as coisas. Ele te coloca lá pra cima, mas também pode te colocar lá pra baixo. Mas é um clássico incrível, apaixonante, de uma história incrível. Com certeza vou estar na torcida para que o Inter consiga superar essas duas fases iniciais e depois entrar na fase de grupos da Libertadores. Seria muito legal esses dois clássicos logo de cara na Libertadores.

ZM: Como é a tua forte relação de amizade com o Gabiru fora dos campos? É como um irmão?

P: Eu e o Gabiru temos várias situações juntos na vida. A gente se conheceu jogando no Athletico em 1997, 1998. Depois nos afastamos um pouco. E 2006 ele veio pro Inter. Eu já estava lá. Aí estreitamos ainda mais a amizade que já existia. Nossas esposas e nossas famílias ficaram bem próximas também. Estamos sempre juntos. Facilita o fato de ele também morar em Curitiba. Sem falar que ele fez o gol mais importante da história da minha carreira também, né? Aquele gol do Mundial foi sem dúvida o mais importante. Só por esses fatores aí tudo fica explicado. Mas também quero falar da pessoa incrível que ele é. Uma pessoa do bem, uma pessoa gigante. Como atleta foi espetacular dentro de campo e fora dele segue o mesmo. A gente gosta de estar junto. Amizade sincera, verdadeira e de irmão mesmo. Sou fã dele.

ZM: Para fechar, como foi a experiência de ver o jogo contra o Cruzeiro no meio da Popular em 2018? Quer fazer isso outras vezes?

P: Quando eu era bem muleque, mais novo, já tinha visto vários jogos no meio da torcida. Agora… você voltar no estádio do time que te deu tantos títulos, que te deu a oportunidade de alcançar essas conquistas gigantes no meio da torcida apaixonante como é a torcida do Inter, é sem dúvida diferente. Eu tenho certeza que muitos gostariam de ter essa oportunidade. Quem sabe daqui a pouco em um novo jogo, uma nova oportunidade, eu possa estar de novo. É uma situação diferente, mas é legal e engraçada. Ter essa proximidade com o torcedor do Inter é sempre muito bom.

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