Em entrevista concedida ao lado do irmão Richarlyson ao The Noite, do SBT, o ex-atacante colorado Alecsandro relembrou momentos marcantes da passagem pelo Inter entre 2009 e 2010 colocando o gol na semi da Libertadores contra o São Paulo, dentro do Morumbi, como o mais importante de toda a sua carreira.
Ele recorda ter “deixado” o amigo D’Alessandro bater a falta e ainda ter pedido para o gringo chutar em sua direção. O gol classificou o Inter para a final que, posteriormente, seria vencida diante do Chivas com triunfos no México e em Porto Alegre. Confira as principais falas de Alecsandro nesta entrevista:
Torcida que mais cobrava
“O Vasco foi a torcida que mais me cobrou, pois eu vinha do Internacional, de uma Libertadores, e a torcida entendia que eu tinha que ser o cara pra resolver a situação. Então nos primeiros jogos, até engrenar, eu fui muito cobrado. A torcida do Vasco não deixava eu ficar dois jogos sem fazer gol que já me cobrava. Isso era bom, eu sempre gostei de pressão”
Gol mais importante da carreira foi contra o São Paulo na Libertadores de 2010
“Na verdade eu que iria bater a falta, mas o D’Alessandro era muito chato, ele queria fazer tudo. Aquele lado realmente era ele que batia, só que eu estava com muita fome de fazer gol contra o São Paulo, eu gostava de fazer contra eles, o Richarlyson sabe… (risos). Eu fui pra barreira e falei pra ele bater onde eu estava que eu iria sair da bola, só que ele bateu todo errado, eu fui correr e quase tropecei na bola, mas eu desviei sim de propósito. Inclusive o Rogério Ceni deu uma entrevista dizendo que foi uma das bolas mais difíceis que ele não conseguiu pegar. E esse gol foi importante, porque, além de eliminar o São Paulo dentro do Morumbi, nos levou direto pro Mundial. Foi um gol extremamente importante. Para mim, foi o gol mais importante da minha carreira”
Dois gols contra o São Paulo pelo Inter
“Teve um jogo no Beira-Rio, Inter x São Paulo, e com 5 minutos o Richarlyson me deu uma porrada e me jogou pra fora de campo. Aí eu tive que usar a minha arma né, o gol, nesse jogo eu fiz dois…”
Comemoração homenageando o pai
“Eu sabia que todos os jogos ele (pai) estava me assistindo. Acho que eu não fiquei um aniversário dele sem fazer gol, eu até falava pra ele que tinha que fazer mais aniversários, eu sempre homenageava ele assim. Numa época ficou até chato, porque no Internacional o pessoal pedia pra tirar foto comigo e queria que eu fizesse careta, dai eu tive que vir a público falar que eu não ia tirar foto fazendo careta, que eu só iria fazer quando eu fizesse gol”
