
Com semblante abatido e optando por respostas curtas, o técnico Diego Aguirre concedeu uma breve coletiva depois daquele considerou o “melhor jogo do Inter” sob seu comando desde a volta, mas que, por ironia do destino, representou a maior frustração até então. Sem sair do 0x0 no tempo normal, o time colorado caiu nos pênaltis para o Olimpia e se despediu da Libertadores na fase de oitavas de final.
A eliminação ainda contou com um surpreendente erro de pênalti do volante Edenilson, que jamais havia perdido uma cobrança pelo Inter desde a sua chegada ao clube. Aguirre, na coletiva, não quis falar em fator psicológico ou abalo emocional da equipe especialmente depois desta perda de penalidade:
“Tem que perguntar para um psicólogo (o abalo emocional). São situações do futebol. Há fases boas e ruins. Nós jogamos muito bem. Estou aqui faz um mês, hoje (quinta) foi nosso melhor jogo. O time criou muitas chances, pressionou, mereceu e se entregou. É isso que tenho que analisar”, colocou.
De forma resumida, o uruguaio considerou um “golpe duro” a saída precoce na competição continental:
“Foi um golpe duro. Tínhamos muita vontade de avançar. Foi um golpe duro, que teremos que superar. A próxima coisa que temos que fazer é preparar para o próximo jogo. Pensar apenas nisso”, disse, antes de finalizar:
“Acontece, né. É difícil quando perdemos tantas situações, até o pênalti. Futebol é assim. Às vezes, chuta uma e consegue. Hoje tivemos mais de 10 situações para fazer e lamentavelmente não aconteceu”.
Resta agora ao Inter apenas o Brasileirão, competição da qual é o 13° colocado com 14 pontos. O próximo rival é o Athletico, fora de casa, às 18h15, no domingo.