“Retrancoudet”, “maior retranca da história”, “quatro volantes”… as críticas por parte da imprensa foram grandes ao técnico argentino Eduardo Coudet após a última terça-feira, quando o Inter ficou no 0x0 diante da Universidad de Chile, fora de casa, pela estreia na pré-Libertadores.
Em coletiva concedida nesta quinta, o volante Damián Musto rebateu alguns destes questionamentos e negou os tais “quatro volantes”, lembrando o posicionamento avançado de Edenilson e Patrick no meio.
“São jogadores de características diferentes. O mais defensivo sou eu, que seguro atrás para os laterais subirem”, disse, antes de acrescentar:
“A dinâmica que eles dão jogando mais adiantados, o Patrick e o Ed, são importantes. Pelo que sei no ano passado jogavam um pouco mais atrás, em linha. Agora chegam mais na área”.
Por fim, Musto falou sobre com tem sido a sua adatapção ao futebol brasileiro e como o elenco do Inter tem recebido a filosofia de jogo de Coudet:
“O começo é difícil de implementar uma mudança. Outro país, é difícil de convencer o jogador. Mas o grupo está muito aberto a aprender outra forma de jogar. Nem melhor ou pior, mas outra forma”.
No sábado, 17h, o Inter recebe o Novo Hamburgo pela rodada final da fase de grupos do primeiro turno do Gauchão.