Em votação bastante apertada entre os clubes, que terminou com placar de 11 a 9, a CBF aprovou a mudança nas regras para a troca de treinadores no Brasileirão. Agora, um clube poderá realizar somente uma demissão e ter dois técnicos diferentes, enquanto os comandantes poderão dirigir apenas dois times diferentes no máximo – caso uma equipe demita pela segunda vez, precisará ser dirigida por um profissional da casa.
O Inter, através do presidente Alessandro Barcellos, votou a favor da mudança e se explicou à reportagem de GZH:
“Nós estamos implementando um projeto que tem como modelo o planejamento. Para nós interessa que exista estabilidade. Contratamos um treinador por dois anos. Claro que todos querem resultados rápidos, mas tem que pensar a médio e longo prazo. Se acreditamos nisso, por coerência tínhamos que votar a favor, senão seria não acreditar no projeto”, declarou.
Depois da vitória pelo placar de 2×0 diante do Caxias, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, pelo Gauchão, o técnico Miguel Ángel Ramírez comentou a mudança:
“Outro dia comentei com a comissão técnica sobre um estudo onde analisaram as cinco principais ligas do mundo, quando houve troca de comando só houve efeito por três, quatro, até cinco rodadas por motivação, mas logo depois as equipes voltaram ao ciclo anterior (maus resultados). Eu não sei até que ponto se torna efetiva a troca de treinador durante a temporada. Se a medida é para ajudar os clubes a trabalhar com mais paciência, com um projeto que dê estabilidade ao clube, que seja bem-vinda”, disse.
Os votos:
CONTRA A LIMITAÇÃO
- Athletico
- Atlético-GO
- Bahia
- Ceará
- Cuiabá
- Grêmio
- Flamengo
- Fortaleza
- Juventude
A FAVOR
- Atlético-MG
- América-MG
- Bragantino
- Chapecoense
- Corinthians
- Fluminense
- Internacional
- Palmeiras
- São Paulo
- Santos
- Sport