
Até hoje o torcedor do Inter tem bem vivo na memória o emblemático pênalti não dado em Tinga, em 2005, pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas no duelo contra o Corinthians, no Pacaembu, pelo Brasileirão. Na época, as duas equipes lutavam ponto a ponto pelo título e uma vitória colorada naquela circunstância deixaria a conquista mais próxima do Beira-Rio.
Márcio Rezende não apenas não deu o pênalti como ainda deu o segundo amarelo para Tinga pela expulsão e o jogo terminou em 1×1 – semanas depois, o Corinthians confirmaria o título. Ao Charla Podcast, o ex-volante relembrou como foi o reencontro com o ex-árbitro anos depois em Minas Gerais:
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“Jogo truncado no Pacaembu, recebo o passe e pênalti. Ele vem na minha direção e eu falo pra ele: ‘Tu não quer dar o pênalti, não dá, mas não me expulsa’. Mas me deu o vermelho. No vestiário, liguei para a minha mulher e ela já disse que só estavam falando do lance e nada mais do jogo. Eu encontrei com o Márcio de novo em Minas Gerais quando eu fui para o Cruzeiro. Eu brincava dizendo para uns amigos dizer para ele que eu queria pegar ele”, lembrou Tinga, antes de aprofundar:
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“Até que nos encontramos uma vez, ele abriu o olho assim e eu disse: ‘Obrigado’. E ele: ‘Por que?’. E eu: ‘Se não fosse aquele assalto eu não era campeão da Libertadores’. Porque, pela forma como foi 2005, o nosso grupo se fechou ainda mais para buscar a Libertadores do outro ano”.
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Na mesma entrevista, Tinga fez muitos elogios ao Fluminense, mas mostrou acreditar nas chances do Inter na semifinal da Libertadores que está perto de acontecer:
“Na volta, o caldeirão está garantido (risos). Quando pega dois times do Brasil… cara, o Fluminense vem jogando um futebol que seria uma quebra de paradigma você ganhar uma Libertadores jogando assim. Sou colorado, mas eu parava para ver o time do Jorge Jesus em 2019 jogar, que era o Flamengo. E hoje paro para ver o Fluminense. Mas o Inter é bicampeão e isso pesa, assim como o Boca Juniors. É o mesmo olhar que os caras precisam ter também. Fluminense está jogando para caramba, mas o Inter tem duas”, disse Tinga.
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“O Inter hoje tem um pilar de vários jogadores que já jogaram Copa do Mundo. Os que não jogaram Copa estão jogando o fino da bola, que é o Vitão, o Bustos, o Alan Patrick. Poucos jogam como ele no Brasil. Na posição dele, está entre os melhores. Aí tem o Valencia no último terço sempre tendo chance, até pela velocidade que tem. Hoje o Inter tem jogadores pesados para essa competição”, ampliou.
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