
Em entrevista concedida à Revista Placar no meio da última semana, o técnico Renato Portaluppi revelou que Luan fez contato no início da temporada pedindo para voltar ao Grêmio. O que impediu o avanço de qualquer tratativa foi o alto salário recebido pelo atleta no Corinthians, onde segue sem perspectiva de jogar e apenas aguarda o término do vínculo em dezembro.
“Ele me procurou no início do ano. A decisão foi financeira. Ele tem um contrato com o Corinthians, e já tinha um contrato bom no Grêmio. Hoje, o Grêmio, é um dos clubes que passam por problemas financeiros. É difícil trazer um jogador como o Luan, pagando o salário dele. Diminuímos a folha salarial. Trazer o Luan entra a parte financeira”, confirmou Renato, antes de acrescentar:
“Mesmo pagando a metade, ainda seria alto pelas condições do clube. Tiramos jogadores para reduzir a folha. Luan andava na linha comigo. É um puta garoto, adoro ele. Mas uma coisa é dar uma certa liberdade e saber levar o cara. Não sei o que aconteceu com ele no Corinthians”.
Aqui, em vídeo, a palavra de Renato sobre Luan, #Grêmio e #Corinthians:
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— Talis Andrey de Mello (@MelloTalis) May 13, 2023
Luan, em 2022, teve a oportunidade de sair do Corinthians e viver novos ares no Santos, mas a passagem pela Vila Belmiro também não foi de destaque. Tanto é que o Peixe não se esforçou para manter o ex-gremista em seu elenco em 2023.
Guerra também falou de Luan
Em recente entrevista concedida ao Bola da Vez, da ESPN Brasil, o atual presidente gremista Alberto Guerra mostrou total respeito à história de Luan no clube, mas voltou a descartar uma eventual “segunda chance”:
“Primeiro, eu tive a grata satisfação de trabalhar com o Luan no Grêmio. Ele tem altíssimo nível técnico e não entendo por que deixou de ser competitivo. Já no Grêmio, no seu final, ele dava sinais disso. Se achava que mudando de ares ele poderia reencontrar o melhor futebol. Gosto muito dele, torço por ele, mas, na condição de presidente do clube, preciso visar atletas que estejam jogando, que entreguem, que sejam competitivos. Não tem margem para erro”, pontuou.