
Irritado pelo preço do ingresso para a torcida visitante, que está na faixa de R$ 120, o Inter tomou atitude nos bastidores dias antes do Gre-Nal de domingo, 20h, na Arena, pelo Gauchão. O clube notificou a Federação Gaúcha de Futebol e o Ministério Público alegando falta de isonomia e descumprimento de uma regra imposta pelo Estatuto do Torcedor.
Segundo o artigo 24 § 1 do Estatuto de Defesa do Torcedor, “os valores estampados nos ingressos destinados a um mesmo setor do estádio não poderão ser diferentes entre si, nem daqueles divulgados antes da partida pela entidade detentora do mando de jogo”. O Inter alega que, para setor similar, a Arena está cobrando R$ 90 da torcida mandante.
- Namoro antigo: Inter volta a se manifestar sobre o centroavante argentino Darío Benedetto
-
“Problema é teu, terminou o assunto”: duelo Suárez x Pedro Henrique gera discussão entre jornalistas
“Quem manda o jogo é o Grêmio, quem precifica os ingressos é a Arena, que anunciou a 120 reais. Isso é algo que fere o Estatuto do Torcedor, no artigo de isonomia de setores. Isso existe para proteger o torcedor. Oficiamos tanto a Federação como o Ministério Público. Sabemos que torcedores também oficiaram no Procon. Queremos isonomia”, reclamou Victor Grunberg, vice-presidente de Administração e de Patrimônio do Inter, na Rádio Gaúcha.
Arena reage às reclamações do Inter
Ao site GZH, Paulo Rossi, diretor de operações da Arena do Grêmio, explicou que os setores são considerados diferentes e por isso a faixa de valor de ingresso tem diferença:
“A setorização é diferente na Arena, ela não atende a questão geométrica do estádio. Precificamos de acordo com o nosso planejamento. A regra estabelecida é cobrar valor equivalente a outros setores similares. Na Superior Sudoeste, Noroeste e Oeste, também é cobrado R$ 120”, ampliou.
As entradas para a torcida do Inter começam a ser vendidas nesta quinta-feira e o clube divulgou aqui todas as informações para o Gre-Nal.
LEIA MAIS:
- Presidente do Inter esclarece caso de Pedro Henrique e abre margem para surpresas: “Tem coisas que…”