
Demitido do Inter depois de duas décadas de trabalho, sendo o preparador de goleiros do time principal desde 2015, Daniel Pavan voltou a repercutir a sua saída do clube em entrevista à Rádio Gre-Nal nesta quinta-feira. Sincero, ele deixou claro que, em mais de uma ocasião, recomendou um goleiro para jogar e o treinador optou por escalar outro da posição.
“Não tenha dúvida que a decisão final é sempre do treinador, a palavra final é sempre do treinador. Em muitas situações, eu queria que jogasse um goleiro e o treinador queria que jogasse o outro”, resumiu.
Pavan segue se dizendo “surpreso” pela decisão de saída no meio da temporada, mas afirma que a escolha não teve influência do técnico Mano Menezes:
“Me pegou de surpresa sim, eu não estava esperando a demissão, até pelo momento que vínhamos vivendo. Fiquei muito chateado, respeito a decisão da direção. Quem conversou comigo foi o William Thomaz, não foi o presidente. O que Mano me passou é que foi uma decisão institucional, o clube queria meu desligamento”, encerrou.
Leonardo Martins, que era profissional das categorias de base, tem sido o preparador interino dos goleiros colorados. Daniel segue sendo o titular com Keiller como a primeira alternativa na reserva.
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