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Kleber explica como Dunga “ajudou” na sua ida ao Inter e lembra título da Libertadores: “Não começamos bem”

Ex-lateral-esquerdo relembrou momentos importantes com a camisa colorada em nova entrevista

Focado em ter a chance de jogar a Copa do Mundo de 2010, algo que acabou não acontecendo, Kleber recebeu um aviso de Dunga durante a temporada de 2008, quando passou a ser meia do Santos: se não voltasse para a lateral, dificilmente seguiria sendo convocado. Este foi um dos fatores que contribuiu para que o canhoto, no final deste mesmo ano, topasse um proposta feita pelo Inter.

“Em 2008 eu vinha jogando como meia no Santos e já tinha recebido uma sinalização do Dunga que, se eu seguisse no meio, teria menos oportunidades de ser convocado. E, nisso, voltou o Léo pro Santos. Eu já estava adaptado, a família feliz em Santos, mas esses fatores contribuíram para eu sair e aí apareceu o Inter”, contou o ex-jogador, em entrevista ao Extracampo Podcast.

No Beira-Rio, Kleber encontrou um time que havia acabado de ser campeão da Sul-Americana e que tinha dois jogadores de nome para a sua mesma função: Marcão, titular na conquista continental sobre o Estudiantes e Gustavo Nery, que também era usado no meio de campo pelo então técnico Tite.

“O Inter estava muito bem. Tinha acabado de ser campeão da Sul-Americana. Só que eu chego lá e tinha dois laterais. O Marcão, que depois foi para o Palmeiras e o Gustavo Nery, que também jogava muito bem. Logo saiu também. Eu tive que esperar um tempo na reserva. O técnico era o Tite, que até tinha dito uma vez no Corinthians que tinha muita vontade de trabalhar comigo”, comentou.

Kleber mostra sinceridade ao falar da Libertadores

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“Nosso time não começou bem”, admitiu Kleber, sincero, ao falar do começo de campanha do Inter na Libertadores de 2010. O técnico era o uruguaio Jorge Fossati e o colorado até passou invicto no grupo que tinha Emelec, Deportivo Quito e Cerro, mas as atuações não convenciam e preocupavam direção e torcedores.

Depois, vieram eliminatórias duras e classificações épicas diante de Banfield e Estudiantes, nas oitavas e quartas de final respectivamente, até que a direção decidiu trocar Fossati por Celso Roth. Com um futebol bem melhor, o Inter passou por São Paulo e Chivas rumo ao bicampeonato:

“Ganhar a Libertadores foi a realização de um sonho. Eu tinha batido na trave com o Corinthians e com o Santos. Era o título que faltava. O nosso começo não foi bom. Passamos a primeira fase, mas sem jogar muito bem. Aí na segunda fase o time se recuperou e cresceu. Em 2009 tínhamos o Nilmar, aí depois ficamos com o Alecsandro, que fazia muito gol, era muito bom na área. Me dei muito bem com ele. E também tinha o Taison, ainda novo, que fazia uma fumaça no ataque”, lembrou o ex-lateral.

Além desta Libertadores, Kleber ganhou quatro Gauchões e uma Recopa Sul-Americana, a de 2011, com a camisa colorada.

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