
Sem jogar há um mês, quando esteve na partida da segunda rodada da Série B em casa contra a Chapecoense, o atacante Ferreira tem irritado o Grêmio pela forma como vem lidando, em particular, com as suas novas dores no adutor da coxa direita. O jogador, por conta própria, decidiu fazer um tratamento com células-tronco no local dolorido, algo não recomendado pelos profissionais médicos tricolores.
Em entrevista publicada pelo site GZH, o diretor-médico gremista Ciro Simoni deixou bem claro o quanto está descontente com o atleta por esta postura:
“Na verdade, o Grêmio não recomendou esse tratamento. É por conta e risco dele. Nós vínhamos fazendo o tratamento. Ele tem uma lesão que segue incomodando e é difícil de resolver. Ele optou por fazer esse tratamento que o Grêmio não faz. Nenhum clube brasileiro faz”, disse, antes de acrescentar:
“O uso de células-tronco é reservado para experiências. Ainda não é algo utilizado rotineiramente. Não utilizamos isso em nenhum atleta. Ele é responsável pelo o que está sendo feito. O Grêmio não deu autorização. O responsável é ele e o médico. O departamento médico não propôs e não recomendou”.
Ferreira vem dizendo que ainda sente dor e assim, por óbvio, não tem um prazo exato para voltar aos treinamentos com os colegas e aos jogos do Grêmio:
“Nós temos os exames dele. Ele tem uma lesão crônica no músculo adutor. Ele diz que dói. É uma coisa subjetiva. O tratamento que é feito aqui é um só e estava sendo feito”, acrescentou Simoni.
Sem o camisa 10, o Grêmio perdeu de 1×0 para o Cruzeiro fora de casa no domingo e agora se prepara para visitar o Ituano, segunda-feira que vem, 20h, em Itu.