
Marcado pela eliminação do Grêmio diante do River Plate na semi da Libertadores de 2018, o zagueiro Bressan decidiu dar um tempo do futebol brasileiro na temporada seguinte e iniciou a sua jornada nos Estados Unidos. E, cada vez mais feliz no FC Dallas, o jogador garante que não pensa em voltar tão cedo.
Em entrevista concedida à ESPN Brasil, o ex-jogador gremista avaliou que está “evoluindo” como jogador e que não se arrepende de ter deixado o seu país. Atualmente, tem 27 anos:
“Já estava no Grêmio desde 2013 e entendi que era o momento de buscar um novo desafio e vim de peito aberto para aprender. A carreira de futebol é curta e temos que tomar algumas decisões. Não me arrependo. Estou evoluindo como jogador aqui”, declarou, antes de dar mais detalhes da experiência:
“Está sendo uma baita experiência. Busquei informações com os diretores e o lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso, que me deu ótimas referências. Me surpreendeu a organização da liga e a competitividade. No Brasil temos certo receio e preconceito com a liga dos EUA, que está crescendo muito. Eles não têm mais trazido tantos jogadores em fim de carreira, mas contratam muitos jovens da América do Sul. Estou aprendendo muito porque é um liga muito física e enfrento jogadores de vários países diferentes”.
No FC Dallas, Bressan tem como velho conhecido de Grêmio o ex-diretor-executivo de futebol André Zanotta, que também deixou o clube gaúcho em 2019.
“Me adaptei muito bem ao país, ao clube e à liga. Minha ideia é permanecer aqui. Tenho contrato até o final da temporada e tenho a opção e assinar por mais dois anos. Assim que terminar o torneio, a gente vai sentar para conversar. A ideia é continuar, mas estamos sempre abertos para novas possibilidades”, concluiu o ex-zagueiro gremista, que fez parte da conquista da Libertadores de 2017.