Mesmo com toda a identificação que criou no Inter ao longo da carreira, tendo passado pela base e também pelo profissional, o técnico Lisca, atualmente livre no mercado, afirma que treinaria sem nenhum tipo de problema o Grêmio. Ele, inclusive, garante ter ficado perto disso no ano de 2021, logo depois da saída de Renato Portaluppi.
Em entrevista dada ao jornalista Farid Germano Filho nos últimos dias, Lisca contou que o então presidente da época, Romildo Bolzan, era favorável à ideia, mas, no final das contas, o escolhido foi Tiago Nunes, hoje comandante da LDU.
“Cheguei perto, duas vezes. Por que não deu certo? Aí a pergunta não é para mim. Foi a vez que veio o Tiago Nunes. Ficou muito perto. O Romildo gostava, mas faltou a conversa com ele. E o poder de decisão foi deles. Teve uma outra vez lá atrás, mas a possibilidade mais forte foi essa. Bem forte. Eu treinei a base do Grêmio, joguei nas escolas do clube. A minha carreira de treinador sempre foi forjada na dificuldade”, comentou Lisca.
Foi nesta mesma temporada relatada por Lisca que o Grêmio enfrentou severas dificuldades no seu comando técnico. Depois de ser campeão gaúcho, Tiago Nunes naufragou no começo do Brasileirão e não demorou a ser demitido já com o time na zona do rebaixamento. Depois, Felipão e Vagner Mancini ainda passaram no cargo na campanha que gerou a terceira queda gremista à Série B.
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