Mantendo a sua habitual sinceridade, o hoje comentarista Rafael Sobis admite que não foi um “craque” durante a sua carreira e que conquistou o respeito, principalmente da torcida do Inter, pela pessoa que sempre demonstrou ser. Segundo ele, o próprio time de 2006 do colorado, que venceu a primeira Libertadores, tinha outros jogadores melhores do que ele:
“Eu não era um grande jogador, eu era dedicado. Fazia gols e tal, mas ninguém me reconhece como craque. Me reconhecem pela pessoa e pela minha forma de ser. Se pegar todos os times que eu joguei, eu nunca estive entre os quatro, cinco mais feras. Eu estava ali apenas. No Inter, tinha Fernandão, o Fabiano Eller que eu achava craque, o Iarley, Tinga craque do jeito dele, o Indião, o Jorge Wagner, que hoje é um cara que o futebol sente falta”, disse Sobis, em recente nova entrevista ao jornalista Duda Garbi.
“O time de 2006 quebrou barreiras. Eu acho que é o melhor time da história do Inter. Pode me falar o time que for, mas esse quebrou barreiras. Ganhou o primeiro título internacional e depois ganhou o mundo. Não sei se vai acontecer de novo. Ficou bem mais complicado. Aquele time venceu uma final sobre o São Paulo, que era o campeão mundial. Depois, todos aqueles jogadores do Inter viraram grandes jogadores e tiveram grandes carreiras”, ampliou.
Sobis também esteve presente no bicampeonato da Libertadores, em 2010, quando, segundo ele, o clube já era totalmente diferente – para melhor – do que ainda era quatro antes antes.
“Em 2010 foi mais fácil ganhar a Libertadores. Não tinha mais aquele peso, vinha numa leva de vitórias desde a Sul-Americana, que foi o melhor time de atuação que eu vi do Inter. Transição, velocidade, tudo tinha naquele time. Em 2010, já era um Inter pagando mais caro, diferente, um clube forte do continente. Eu senti muita diferença para melhor”, completou.
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