
Ex-treinador do Grêmio durante diversas ocasiões, a última delas em 2024, o técnico Renato Portaluppi não estará com o Fluminense no jogo fora de casa desta quinta-feira pela Sul-Americana. Ele não acompanhou a delegação para a viagem em La Paz, na Bolívia, palco do duelo contra o San José – o auxiliar Alexandre Mendes estará na beira de campo.
Mas, desta vez, a ausência do ex-gremista não é por sua própria preservação ou para treinar os titulares no Rio de Janeiro, como aconteceu em duelo recente contra o Unión Española, do Chile, pela mesma competição. A não ida de Renato ao país boliviano tem explicação por recomendação médica.
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Quando ainda treinava o Grêmio, o treinador teve que fazer um procedimento de ablação cardíaca para corrigir arritmia, que serve para cauterizar áreas do coração. Desta forma, o médico particular do treinador entende que é melhor evitar a altitude de localidades como La Paz.
Sob comando de Renato, o Fluminense vem vivendo uma fase considerada boa na temporada. No Brasileirão, o time se encontra no 5° lugar com 13 pontos, vindo de vitória em casa de virada por 2×1 sobre o Sport Recife. Já na Sul-Americana, a equipe carioca está em 2° no seu grupo com 7 pontos, dois a menos que o Once Caldas.

Por que Renato não ficou no Grêmio?
Uma reunião com o presidente Alberto Guerra ocorrida no dia seguinte ao fim do Brasileirão de 2024 determinou o encerramento da passagem de Renato Portaluppi pelo Grêmio. Há alguns meses, em entrevistas, ele disse que já tinha tomado a decisão de “descansar” desde o desgaste gerado pela enchente no Rio Grande do Sul.
De lá para cá, recebeu contatos de outros clubes brasileiros importantes como Santos, Vasco e Cruzeiro, mas preferiu ficar parado nos primeiros meses do ano até aceitar o convite do Fluminense, que havia demitido Mano Menezes, hoje no Grêmio.