De passagem pelo Peru, onde enfrenta logo mais o Atlético Grau pela Copa Sul-Americana, o Grêmio aproveitou para se encontrar com o ex-centroavante tricolor Hernán Barcos, que segue em atividade com a camisa do Alianza Lima do alto dos seus 41 anos de idade. Em entrevista à reportagem da TV oficial gremista, ele falou do quanto está feliz em território peruano, agora inclusive tocando uma cafeteria inspirada na Argentina:
“Estou feliz, muito bem com a família e construindo coisas aqui. Montamos a nossa padaria argentina para o povo peruano e os turistas. E trabalhando sempre. Todo torcedor gremista pode vir aqui que vai sempre muito bem recebido”, disse.
- O tempo de parada de Edenilson e o substituto já escolhido pelo Grêmio
- Jogo emblemático de 2005 fez Mano Menezes ganhar grupo do Grêmio, diz ex-lateral
Barcos, que foi titular do Grêmio entre 2013 e 2014, até hoje mantém a marca de ser o maior artilheiro estrangeiro da história do clube, algo que lhe orgulha e gera até uma brincadeira com o uruguaio Luis Suárez:
“Isso é muito lindo. Tenho lembranças ricas e lindas do Grêmio. Me faltou ganhar um título. Mas eu sempre falo, foi o time no Brasil que mais tempo fiquei. Não ganhei nada, mas tenho um carinho enorme e tenho recordações boas”, disse Barcos, antes de finalizar:
“É um orgulho. Quando eu estava no Grêmio, lembro de um jogo que homenagearam o artilheiro estrangeiro da época. Mas no ano seguinte eu consegui atingir a marca. Não é nada fácil. Recentemente esteve o Suárez, que ficou perto. Se ele fica mais um ano, me complica (risos). Mas mantenho esse lindo número e fico feliz por ser reconhecido”.
“Sempre vejo gremistas que me demonstram esse carinho. Como profissional, deixei uma marca e um trabalho bem feito. Fora de campo, o torcedor valoriza muito o profissional. Isso também contribuiu. Tenho um apego forte com o clube”, concluiu o Pirata.
