
O goleiro Anthoni comentou sobre a sua falha no terceiro gol sofrido pelo Inter contra o Nacional, em casa, pela Libertadores, no empate por 3×3. Na zona mista, o goleiro admitiu que houve uma falha de comunicação no lance e explicou que confiou que Enner Valencia, seu companheiro, conseguiria afastar a bola na primeira trave. No entanto, a rápida execução do adversário o pegou de surpresa, e ele não conseguiu reagir a tempo.
Nas palavras de Anthoni: “Eu confiei que o (Enner) Valencia fosse tirar. Ele estava ali na primeira trave, a bola quase raspa nele, e aí eu confiei que ele tiraria. Acabei tomando um susto ali e não consegui executar da melhor maneira que eu poderia ter feito. Foi uma infelicidade que acontece”, disse Anthoni. Apesar do erro, o goleiro preferiu focar na força do grupo e na capacidade de reação do Inter, destacando a resiliência da equipe em buscar o empate em um momento crucial da partida.

Virar a chave e enfrentar altos níveis de exigência
Anthoni enfatizou que a conquista do Campeonato Gaúcho foi marcante, mas que agora o Inter precisa se adaptar a um cenário mais competitivo, com três campeonatos simultâneos que exigem atenção redobrada pois Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão exige mais desempenho do que o estadual:
“Eu já havia comentado após o título gaúcho que o nosso maior desafio seria virar a chave para que pudéssemos continuar fazendo história. Foi um título importante, com uma grande pressão, mas é preciso entender que aquele foi o nível do Campeonato Gaúcho. A partir dali, encaramos três competições muito mais difíceis, que exigem atenção redobrada, maior desempenho e um nível ainda mais alto de comprometimento.
Esse processo é desafiador, porque, além do cansaço físico, a mente também sofre por diversos fatores. Às vezes, isso pode desviar o foco, levar ao relaxamento e à falsa sensação de que os jogos serão tranquilos ou que vamos controlá-los como fizemos em partidas anteriores.
Por isso, acredito que a força mental faz toda a diferença. É algo que precisamos trabalhar diariamente, fortalecendo nossa confiança e resiliência em jogos como o de hoje. Essas situações nos ajudam a recuperar a confiança e a construir uma mentalidade ainda mais forte para os próximos desafios”.
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Impacto do cansaço mental no foco e confiança
Anthoni destacou como fatores emocionais e mentais podem desviar o foco e influenciar no controle dos jogos, mesmo para uma equipe acostumada a dominar adversários. Ele explicou:
“A mente, por “N” fatores, acaba às vezes desviando o foco, relaxando e achando que os jogos vão ser tranquilos, que a gente vai conseguir controlar como controlou a maioria dos jogos até aqui”.
O goleiro acredita que jogos como o da Libertadores são essenciais para ajudar a equipe a retomar a confiança e fortalecer o mental: “É dia a dia se fortalecer em jogos como hoje, nessa retomada, nessa resiliência que tivemos, pra que essa confiança possa voltar e, de alguma maneira, o mental possa estar mais forte também para os próximos jogos”.
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Semana decisiva para o Inter no Beira-Rio
O Inter terá dois importantes compromissos em casa, que podem definir os rumos da equipe nas competições nacionais. No dia 26 de abril, às 16h, o Inter enfrenta o Juventude pela Série A, focado em recuperar terreno no Brasileirão. Já no dia 29 de abril, às 19h, é a vez de enfrentar o Maracanã-CE pela Copa do Brasil, com o objetivo de iniciar bem a fase eliminatória. O fator casa pode ser um diferencial importante para a equipe.
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