O ex-lateral-direito Edilson reviveu histórias importantes da carreira em entrevista dada nesta última segunda-feira ao Charla Podcast, em especial os momentos pelo Grêmio, clube pelo qual teve três passagens até parar de jogar. A mais significativa delas, sem dúvidas, foi a entre 2016 e 2017, onde ajudou a vencer a Copa do Brasil e depois a Libertadores.
Sobre o tricampeonato continental, Edilson gerou gargalhadas ao contar uma inusitada história ocorrida antes da ida da semifinal contra o Barcelona, em Guayaquil, no Equador, quando um profissional da área de scout do Grêmio foi até ele falar das qualidades do lateral-esquerdo rival:
“Esse jogo contra o Barcelona no Equador tem uma história engraçada. A gente está na palestra antes do jogo e alguém da análise de desempenho do Grêmio fala comigo sobre o lateral-esquerdo deles. Que o cara cortava para dentro, cortava para fora, tinha velocidade, tinha isso, aquilo. E eu: ‘Peraí um pouquinho, é com o Barcelona da Espanha que a gente vai jogar? É o Alba que eu vou marcar?’. Porque se o cara faz tudo isso… (risos). Até o Renato se meteu e concordou”, contou Edilson.
Neste específico jogo, o lateral-direito brilhou com um belo gol de falta e uma assistência dada para Luan. Mais tarde, o Grêmio se classificaria mesmo com derrota de 1×0 em casa e depois faturaria a taça com duas vitórias sobre o Lanús, da Argentina.
“O meu melhor jogo como profissional foi contra o Barcelona, no Equador, pela semifinal da Libertadores de 2017. Eu faço um gol e dou uma assistência para o Luan. Mas a partida mais emocionante da minha vida foi Grêmio 4×3 Santos, em 2010, pela semi da Copa do Brasil”, ampliou Edilson.
Naquela noite especial para os gremistas no Equador, Renato Portaluppi escalou o time da seguinte forma: Marcelo Grohe; Edilson (Léo Moura), Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Jailson (Michel), Arthur, Ramiro, Luan, Fernandinho e Lucas Barrios (Cícero).