
Velho conhecido da torcida do Grêmio, clube pelo qual venceu títulos importantes na década de 90, o ex-volante Dinho foi entrevistado pela Rádio Gre-Nal na última quinta-feira e disse que não repetiria a atitude do seu antigo colega de Olímpico, Roger Machado, que acaba de assumir o rival Inter. Dinho, porém, admitiu não conhecer os motivos que levaram o antigo lateral-esquerdo a tomar tal decisão.
“Eu não iria para o Internacional. Não posso opinar sobre a decisão do Roger, não conheço os motivos. O que eu ouço nas ruas é que a maioria dos gremistas não querem mais saber do Roger como ídolo”, afirmou Dinho nesta entrevista.
Roger falou do Grêmio
Logo em sua coletiva de apresentação no Inter, Roger foi perguntado sobre como irá ficar a relação com a torcida do Grêmio e disse encarar com “naturalidade” as críticas que recebe por sua escolha pelo Inter:
“Eu recebo com naturalidade esse processo. Vivi aqui no RS e vivi a rivalidade. Como jogador, sempre busquei deixar a rivalidade dentro de campo. Nunca interpretei que fôssemos inimigos. O torcedor é apaixonado pelo seu time. E eu sou apaixonado pelo jogo e compreendo pelo torcedor. É um processo natural pela paixão do torcedor pelo seu clube. Como profissional do futebol, consigo administrar isso de uma forma que me permite transitar nesses ambientes e que me dá tranquilidade nesses momentos”, destacou.
A passagem pelo tricolor
Como lateral-esquerdo e também zagueiro, Roger fez história especialmente na década de 90 pelo Grêmio participando de títulos do porte de Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Depois, teve duas passagens como treinador: entre 2015 e 2016 e mais recentemente em 2022.
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