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Washington explica mágoa que o impediu de jogar no Grêmio: “Com ele, não vou”

Ex-centroavante teve oportunidade de atuar no tricolor durante a carreira

Não foi por falta de oportunidade que Washington, o “Coração Valente”, não jogou no Grêmio ao longo da sua vitoriosa carreira. Mas uma pessoa em especial prejudicou essa possibilidade: o técnico Celso Roth, com quem o artilheiro teve uma desavença nunca superada ainda no começo da carreira, quando estava no Caxias e depois foi para o Inter.

“O Celso Roth foi meu treinador, mas ele teve uma falha comigo muito grande. Que, depois, eu neguei várias vezes ir para o clube que ele estava. Ele foi meu técnico no Caxias e eu estava muito bem. O Grêmio queria me contratar nesse ano. Tivemos um jogo em Ijuí e, tirando o problema do coração, foi lá a maior lesão que eu tive. Rompi os ligamentos do tornozelo. Aí o Roth vai pro Inter. E ele me leva para lá. Só que ele sabia que a minha lesão tinha sido muito grave”, contou o ex-jogador ao podcast Basticast.

Washington lamenta que, na época, já na reta final da década de 90, ele tenha sido devolvido ao Caxias quando havia se recuperado para jogar no Inter. Ele conta que Roth, então, apenas “lavou as mãos” no caso, liberando a sua saída do Beira-Rio.

“Fiz a cirurgia, saí de férias, mas quando voltei para o Caxias eu fui emprestado para o Inter. Não tinha condição nenhuma. Eu levantava e não conseguia pisar o pé no chão. E ele sabia. Só que ele parou de falar comigo, me deixava de lado, mas ele sabia da minha capacidade. Fiz muito gol para ele no Caxias. Quando volto e estou bem, para começar o Brasileirão, o Inter me devolveu para o Caxias e ele lavou as mãos”.

Celso Roth ex-Inter e ex-Grêmio
Roth é desafeto de Washington Coração Valente – Foto: Reprodução/YouTube

Washington não veio ao Grêmio anos depois

Muitos anos depois, nos idos de 2008 e 2009, Washington foi procurado para jogar no Grêmio quando estava de saída do Fluminense. Ele acabou indo para o São Paulo, já que o tricolor na época era comandado exatamente pelo seu desafeto Roth:

“Teve uma situação no Vasco, que o Roth era o treinador e pediu a minha contratação. O diretor era o Rodrigo Caetano, que é meu amigo, joguei com ele, mas eu disse para ele que não iria. Antes, quando eu saí do Fluminense para ir para o São Paulo, o Grêmio queria me contratar e também era o Roth. E eu não fui”, finalizou.

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