Dez anos se passaram e Walter ainda lamenta não ter recebido a medalha de campeão da Libertadores de 2010 pelo Inter. Vendido ao Porto por 6 milhões de euros antes das semifinais, o jogador – que está sem clube cumprindo os últimos meses suspenso por doping – voltou a falar do caso em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, no YouTube.
O centroavante garantiu que a sua “bronca” é com dirigentes da época e não com a torcida colorada.
“Muita gente me cobra “pô, Walter, você fala muito pouco do Inter”. Mas eu tenho o carinho pelo Inter, foi meu primeiro clube, minha primeira venda, o clube que me mostrou para o Brasil. Eu não tenho mágoa da torcida. Pelo contrário. Não tenho problema nenhum com a torcida do Inter”, avaliou.
“O problema é mais questão de diretoria mesmo, de às vezes fazerem lembranças daquela Libertadores e não lembrarem, não ligarem pra mim. Eu joguei todos os jogos. Até a semifinal. Depois eu fui vendido, deixei 6 milhões de euros pro Inter. Até hoje não me deram a medalha, mas eu me sinto campeão da Libertadores também”, acrescentou.
De fato, Walter teve momentos importantes naquela campanha, como por exemplo o gol da classificação no 2×0 sobre o Banfield, nas oitavas de final e também a participação na jogada do gol salvador de Giuliano, na derrota de 2×1 para o Estudiantes, nas quartas, na Argentina.
No Brasil, ele ainda passou por vários clubes como Cruzeiro, Goiás, Athletico, Fluminense, Paysandu e CSA.