O chefe da comissão de arbitragem da Federação Gaúcha de Futebol, Leandro Vuaden, concedeu coletiva de imprensa nesta terça-feira ao lado do presidente da entidade, Luciano Hocsman, em uma tentativa de acalmar os ânimos envolvendo esta reta final de Gauchão. Sobre a principal polêmica do fim de semana, o ex-árbitro não quis entrar em detalhes sobre a reclamação do Grêmio no jogo contra o Juventude.
Mas, com uma frase, indicou que foi, sim, pênalti de Abner em Monsalve no primeiro tempo do jogo na Arena. “Não se briga com a imagem”, defendeu Vuaden. Naquele momento, o Grêmio já vencia por 1×0 com gol de Braithwaite e poderia ampliar o marcador na ida da semi do estadual, que acabou terminando em 2×1. O VAR, Douglas da Silva, não alertou o árbitro Jonathan Pinheiro para a revisão.
Ainda que possa estar de acordo com o Grêmio, Vuaden pediu respeito e compaixão com o lado “humano” de cada profissional de arbitragem. Ele ainda revelou que Douglas da Silva relatou ameaças nos últimos dias, algo que preocupa a FGF.
“O árbitro não é inimigo do futebol, ele é um ser humano que está prestando um serviço e ele pode falhar. E quando ele falha, não existe ninguém que sofre mais do que ele, isso é fato. Por mais experiente que seja o árbitro, ele pode cometer erros. O jogador também comete, né? Mas a repercussão para o árbitro é um pouco diferente”, comentou Vuaden.
Grêmio vai até a FGF
O Grêmio, que viu alguns torcedores pendurarem faixas de protestos na sede da FGF, irá até a sede da entidade durante a tarde desta terça-feira para escutar os áudios do VAR nos lances polêmicos do jogo de sábado. Por outro lado, a federação já adiantou que a arbitragem de VAR dos próximos jogos da fase decisiva será totalmente de fora do RS.