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Volpi avalia vaias no Grêmio, minimiza rumores de Weverton e afirma que não decide futuro por um jogo

Goleiro admite incômodo com críticas, mas lembra noites em que foi ovacionado

A noite de Grêmio 1×2 Fluminense terminou com um som conhecido no futebol: vaias. Em um ano de altos e baixos, a última partida na Arena em 2025 concentrou frustrações de meses e transformou a saída dos jogadores em passarela de cobranças. Entre os alvos principais, Tiago Volpi ouviu seu nome misturado a gritos de protesto, mas tratou de rebater qualquer interpretação de que isso possa determinar seu futuro imediato.

O tema foi abordado de forma frontal na zona mista. Os repórteres questionaram o goleiro sobre o quanto as vaias pesam em uma eventual decisão de permanecer no clube ou aceitar uma proposta no exterior, principalmente depois de boatos envolvendo o futebol mexicano. Volpi não fugiu do incômodo, mas foi enfático ao dizer que não toma decisões de carreira baseadas em um único episódio.

“As minhas decisões jamais vão ser tomadas por um momento. Se eu for botar na balança para tomar algum tipo de decisão, pesa muito mais a meu favor todas as outras noites que eu fui ovacionado pela torcida aqui ou em outros estádios do que propriamente o jogo de hoje. Então eu jamais vou tomar uma decisão por uma situação isolada como foi as vaias de hoje”, iniciou Volpi.

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“Não vou mentir que é uma situação incômoda para qualquer jogador ser vaiado pela sua própria torcida, mas eu nunca tomei e jamais vou tomar uma decisão baseada em um jogo. E como eu falei, se eu for botar na balança, se tivesse que botar na balança para tomar qualquer tipo de decisão, eu prefiro ficar com todos os outros momentos onde eu saí daqui aplaudido pela torcida e jamais vou tomar uma decisão só por causa da noite de hoje”, ampliou.

Weverton como concorrente no Grêmio?

Volpi também foi perguntado sobre o planejamento do Grêmio para a próxima temporada e as chances da chegada de um novo goleiro. Nos últimos dias, se falou em Weverton, do Palmeiras. O atual titular gremista, que nega ter recebido sondagens do futebol mexicano, encarou a situação com naturalidade:

“Quanto aos possíveis nomes, como eu falei, na metade do ano teve, acho que não foi só o Grohe, teve mais nomes que falaram que vinham pro Grêmio na metade do ano, que o Grêmio ia contratar goleiro e no fim não aconteceu nada. E agora se fala também que eu tô indo pro futebol mexicano, que eu tenho uma proposta já oficial nas minhas mãos, o que também é uma mentira, também não é verdade, então fica difícil eu comentar situações que eu realmente não sei se é verdade ou não”.

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“O que a gente sabe é que o Grêmio é uma grandíssima instituição, é um grandíssimo clube que vai sempre procurar jogadores da melhor qualidade para estar vestindo a sua camisa. Então se em determinado momento isso acontecer, eu vejo como uma situação natural”, ampliou.

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