Vítima de “malandragem” de D’Alessandro, ex-lateral do Inter se encanta ao falar do meia: “Será eterno na memória dos brasileiros”

Kleber, lateral-esquerdo vitorioso pelo Inter, enviou um longo recado ao amigo argentino

Entrevistado desta semana pelo programa Resenha ESPN, da ESPN Brasil, o meia Andrés D’Alessandro, hoje no Nacional-URU, recebeu um emotivo recado feito pelo seu amigo e colega dos tempos de Inter, o lateral-esquerdo Kleber. Entre rasgados elogios, o antigo defensor também relembrou quando foi alvo da “malandragem” do ídolo colorado em um duelo entre Corinthians x River, pela Libertadores de 2003.

No jogo de ida das oitavas, na Argentina, o então lateral acabou se irritando com o meia e terminou expulso de jogo, o que, depois de tantos anos, até foi tratado entre risadas por Kleber no recado enviado ao programa. No mais, apenas elogios ao amigo dos tempos de Beira-Rio:

“Um grande amigo que eu tive o prazer de fazer nos tempos de Inter. O Cabeça. É um cara sensacional. Dividimos por muitos anos as concentrações e os momentos gloriosos do nosso colorado. Falo com prazer desse cara que eu me identifiquei jogando futebol. Passe refinado, jogadas de inteligência e me identifiquei muito. Joguei contra também naquele Corinthians e River onde ele, na sua malandragem, conseguiu me tirar expulso (risos). Mas ele vai ser eterno na memória dos brasileiros, principalmente dos colorados. Veio aqui no Brasil e deixou sua história. Desejo toda sorte do mundo a ele”, disse Kleber.

D’Alessandro, claro, retribuiu o carinho e lembrou a imensa qualidade que o ex-lateral tinha em seus cruzamentos:

“O Kleber é um amigão do futebol. Um cara sensacional. Um dos melhores laterais que o futebol brasileiro revelou e que eu joguei. Eu falava pra ele, que ele não cruzava. Ele dava passes para área. Era impressionante. Ele olhava o cara e colocava na cabeça ou no pé. Jogador muito inteligente”, disse D’Ale.

Confira as principais declarações de D’Alessandro no Resenha ESPN:

FUTURO

“Eu tenho que ter muito respeito com o Nacional, que me abriu as portas aqui no Uruguai. É uma equipe muito grande, com muita história. Eu tenho contrato até dezembro e vou cumprir como tem que ser. Depois, vou ver o que eu faço. Existe a possibilidade de encerrar a minha carreira, obviamente, já vou fazer 41 anos. Eu fiquei com um gostinho amargo de não poder me despedir da torcida do Inter, do estádio lotado, por tantos anos de trabalho e para agradecer. Eu preciso agradecer por tudo que fizeram por mim”

AMIZADE COM TAISON

“O Taison incomodava. De tarde, eu estava acostumado a dormir. Quando eu concentrava de tarde, dormia um pouco. Mas o Taison virava o lixo e começava a fazer samba. Começava o pagode dele (risos). De noite nos divertimos, mas de tarde temos que dormir”

NILMAR E TAISON EM CAMPO

“No Inter, eu joguei com dois que eu me entendia muito bem. Um era o Nilmar, que não era um 9 fixo. Era um cara que se movimentava muito. Muito rápido e muito inteligente. Jogava no limite, sabia jogar no espaço. E o outro é o Taison. Quando ele subiu, já de cara nos entendemos bem. Um extremo ou um segundo atacante, mas com muita potência, muita velocidade. Hoje, claro, o tempo passa. Mas continua sendo o cara diferenciado do time do Inter”

GOL CONTRA O GRÊMIO EM ERECHIM

“Lembro muito bem de um Gre-Nal em Erechim, que era bola para o Grêmio e no rebote Nilmar e Taison fizeram um contra-ataque que eu tentei correr, mas não cheguei, obviamente. Eles tinham velocidade e inteligência para jogar muito acima da média”

LIBERTADORES E MUNDIAL DE 2010

Eliminamos BanfieldEstudiantes e São Paulo. Depois, na decisão, fizemos dois grandes jogos contra o Chivas e conquistamos o título em casa diante da nossa torcida. Lutamos muito pela conquista. Se pudesse, hoje eu faria algo diferente no Mundial de 2010. Infelizmente não deu certo, obviamente lamentamos. O fato de viajar com torcedores e depois descansamos pouco. Mas agora é muito fácil falar, né”

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